Ervas daninhas
A ministra Kátia Abreu (Agricultura) vai precisar de muito jogo de cintura para suportar o fogo amigo de insatisfeitos do PT e do PMDB, seu partido. E a tarefa será ainda mais difícil se ela continuar fazendo comentários desastrosos como “não existe mais latifúndio no país”. Kátia Abreu pode até estar bem com a presidente Dilma Rousseff, mas isso pouco resolve na roça selvagem de Brasília.
Lei que impera
Alguns adversários mais afoitos se empolgam com a possibilidade do deputado Eduardo Cunha e do senador Renan Calheiros, ambos do PMDB, enfrentarem dificuldades com seus nomes constando na Operação Lava Jato. O primeiro é favorito para a presidência da Câmara dos Deputados e o segundo mira a reeleição no Senado. Na capital federal, os desafetos esquecem, é preciso bem mais que uma citação para mudar acordos pré-estabelecidos. Tem que ser “batom na cueca”, ironizam os parlamentares.
Extremos (I)
Nada justifica o assassinato de 12 pessoas, muito menos um atentado contra a liberdade de expressão, porém a revista francesa Charlie Hebdo e seus funcionários assumiram riscos imensos. Foram oito anos de constantes ameaças depois da publicação de inúmeras charges de Maomé que indignaram o mundo islâmico.
Extremos (II)
A redação da Charlie Hebdo vivia em constante estado de alerta e já havia sido alvo de outros atentados. Apesar do sucesso editorial e do reconhecimento a jornalistas e cartunistas, uma nuvem pairava no ar. O fanatismo religioso jamais iria descansar enquanto não causasse um mal maior à publicação. Os desdobramentos da ação terrorista são imprevisíveis.
Luz no caminho
Se realmente levar adiante a proposta de corte de 10 secretarias na atual estrutura do Paço Municipal, o prefeito Paulo Garcia (PT) começa a deixar, finalmente, a inércia administrativa que ele próprio se impôs. Quem governa necessita ter atitude e saber definir prioridades, posicionamento que os próprios aliados do prefeito cobram há muito tempo.
Sofrência no futebol
Por depender diretamente da competição, a crônica esportiva goiana tem como hábito dar ao campeonato regional a importância que ele não tem. Ficou pior ainda sem o Vila Nova na Série A. Não há uma estrela individual que chame a atenção e muito menos uma força coletiva que encha os olhos. Seja o que Deus quiser!
Casal 20
Pra desespero da atriz e ex-BBB Grazi Massafera, a direção da Rede Globo tem em mãos pesquisas que apontam o casal preferido dos telespectadores: Cauã Reymond e Ísis Valverde. Não por acaso ambos estiveram presentes nos últimos grandes sucessos de audiência da emissora: Avenida Brasil (novela) e Amores Roubados (minissérie).
Côncavo e convexo
Os levantamentos apontam que o público feminino enxerga em Cauã e Ísis “o entrosamento perfeito entre homem e mulher com sensualidade e sexualidade”. Seria muito fácil para a Rede Globo simplesmente apostar alto no que indicam as pesquisas se não fosse a dor de cabeça ocasionada durante as gravações de Amores Roubados. A sintonia cênica entre Cauã e Ísis deu pano pra manga.
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