Páreo duro
Sugestão do internauta Fábio Santos de Oliveira, morador de Goiânia, para o quadro “Manda Outra” da coluna: qual órgão público é mais problemático e inoperante?
( ) Detran (todas as áreas);
( ) Assembleia Legislativa (Recursos Humanos);
( ) Delegacia de Homicídios (Tecnologia da Informação);
( ) SMT – Secretaria Municipal de Trânsito (Planejamento);
( ) AMMA – Agência Municipal do Meio Ambiente (Fiscalização)
( ) Todas as alternativas anteriores.
Boi de piranha
Inimigo número um do ex-presidente Lula e da cúpula do PMDB, o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) está com a cabeça a prêmio em Brasília. É apontado como o principal responsável por todas as trapalhadas políticas do governo. Dois apelidos lhe são atribuídos: “Mercapedante” e “Merdaerrante”. Mesmo com toda a sua empáfia, o ministro paga caro pelo amadorismo e falta de articulação do núcleo político governista.
Professor em vaias
Antes de lançar ou inaugurar qualquer obra em Goiás, caso realmente apareça por essas bandas, a presidente Dilma Rousseff (PT) deveria buscar conselhos com o governador Marconi Perillo (PSDB) sobre como superar vaias e manifestações. Não se trata de uma consultoria qualquer. O tucano reverteu em dois anos um altíssimo quadro de rejeição com o caso Cachoeira e caminhou a passos largos rumo à segunda reeleição, para desespero do ex-presidente Lula. O duro é alguém convencer Dilma da necessidade do pé de ouvido.
Pra quê arriscar?
É regra entre os políticos em geral. Defendem melhorias e o aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS) para o cidadão brasileiro, mas tudo muda quando o problema é pessoal ou familiar. Um simples espirro e dois caminhos se abrem: Sírio-Libanês ou Albert Einstein em São Paulo, hospitais mais qualificados do país. Uma das poucas exceções foi o nascimento da filha do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da capital paulista.
Impaciência
Inconcebível imaginar os moradores de dois municípios do porte de Rio Verde e Quirinópolis, ambos na região sudoeste do estado, pedindo socorro publicamente ao governador Marconi Perillo (PSDB) pela falta de segurança pública. Nos manifestos e entrevistas eles até compreendem o crescimento do tráfico de drogas, motivado pelo aumento no poder aquisitivo na região, contudo não aceitam o baixo efetivo policial e ausência de ação preventiva nas cidades.
Queda de braço
A revolta cresceu muito em Rio Verde em função das recentes declarações envolvendo agentes municipais e estaduais. “É um jogo de empurra, cada qual tentando minimizar o seu papel diante da gravidade do problema”, afirma o comerciante Sales Alvarenga de Jesus. No momento em que eram mais necessárias a força e a união da prefeitura e do governo, continua ele, “assistimos ao abandono do cidadão à própria sorte”.
Na bucha
Na noite de terça-feira, um empresário bastante conhecido na capital e frequentador assíduo da região dos bares do setor Marista decidiu brincar com o flanelinha que cuidava do seu carro:
– Você já ouviu falar em Barusco, Cerveró e Youssef?
– Patrão, eu prefiro lambrusco, cerveja e pau de selfie!
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