Canedo, a trégua
A programação festiva do aniversário de Senador Canedo contribuiu para desarmar, por alguns dias, o espírito entre os grupos do prefeito Misael Oliveira e do ex-prefeito Vanderlan Cardoso.
Por mais que ambos assegurem em entrevistas que a fase de atritos nos bastidores esteja superada, o clima permanece tenso e propenso a trovoadas. Misael e Vanderlan mantêm as aparências enquanto seus assessores mais próximos não economizam nos adjetivos impublicáveis.
Aparecida, o refresco
Enquanto isso o prefeito Maguito Vilela, de Aparecida de Goiânia, conseguiu diminuir a tensão entre os defensores das pré-candidaturas do secretário de Governo Euler Morais e do presidente da Câmara Municipal Gustavo Mendanha. As caneladas, pelo menos por enquanto, deixaram as páginas dos jornais diários e semanários e ficaram restritas às inaugurações de obras nos bairros.
Sonho distante
Outros cinco pré-candidatos em Aparecida, mesmo sabendo da possibilidade de êxito próxima a zero, estimulam as desavenças entre Euler e Gustavo para tentarem lucrar com o impasse. Os defensores da tese “quem tem muitas opções não tem nenhuma” apostam todas as fichas num nome que acabaria com as especulações e se transformaria em candidato inquestionável: ex-deputado federal Sandro Mabel. Hoje, quase um cidadão americano.
Pedalando com Dilma
E Dilma Rousseff decidiu dar umas pedaladas nos arredores do Palácio da Alvorada no último sábado, acompanhada por seguranças e filmada por uma equipe da TV Record. Conseguiu a proeza de não ser notada por turistas, ao contrário do ex-presidente e hoje senador Fernando Collor que exibia camisetas e fazia de tudo para aparecer.
Semelhanças
Dilma e Collor são personagens políticos bem distintos, unidos pela personalidade arrogante e falta de humildade em reconhecer suas inabilidades políticas. Em tempo: o vice de Collor era Itamar Franco, que fez parte da articulação pró-impeachment e assumiu o poder. Já Dilma não dá o devido valor a Michel Temer, justamente quem lhe garante governabilidade.
Pelé, o poeta…
O que fazer quando o oportunista cidadão Edson Arantes do Nascimento insiste em aparecer mais do que o fabuloso Rei Pelé? Ah, como seria bom separar um do outro! Mas isso é impossível. Edson Arantes voltou às manchetes, após sucessivos plantões médicos, para aplaudir e declarar que a reeleição de Joseph Blatter à presidência da Fifa “foi perfeita por sua experiência”. Frase esperada, apesar do excesso, por sair de uma boca lambuzada pelas intermináveis regalias do futebol.
… que não se cala
Pelé perdeu a noção do ridículo. O silêncio seria mais recomendável nesse momento, seguindo estrelas como Ronaldo Fenômeno, Neymar, Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Dunga, Bebeto e tantos outros que dependem ou já dependeram de Joseph Batter, Ricardo Teixeira e companhia limitada. Romário e Zico estão entre os poucos que se atrevem a criticar Fifa e CBF, porém com o cuidado necessário que um telhado de vidro lhes impõe. O momento, aliás, recomenda uma boa conversa com as paredes, apesar de que algumas costumam ter ouvidos.
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