Educação sem futuro
Reportagem de quase 13 minutos exibida ontem no “Fantástico” comprova que as autoridades públicas neste país estão perdendo de goleada para a burocracia e o descaso em relação à oferta de vagas no ensino infantil. O déficit hoje nas creches e pré-escolas, ocupadas por crianças de até 5 anos, é de 3,4 milhões de vagas. Uma marca que deveria envergonhar União e municípios espalhados pelos quatro cantos da Nação.
Vergonha (quase) geral
A matéria trouxe seis exemplos negativos – Porto Alegre, São Paulo, Manaus, Caixas do Sul, Aparecida de Goiânia e Nova Petrópolis (RS) – mas outras dezenas de casos poderiam ilustrar a ausência de prioridade dos gestores públicos com o ensino básico. Quem não se lembra da promessa de 81 novos Cmeis para Goiânia nas eleições de 2012. Rio Verde também enfrenta grave problema na área, denunciada pelo Ministério Público.
Triste realidade
Como se vê, o descompromisso com o ensino infantil é amplo, geral e irrestrito, portanto em nada adianta individualizar a questão. Apenas Vitória (ES) foi apontada como cidade que consegue ofertar mais de 80% das vagas para as crianças. Pouco, muito pouco para um país cantado em prosa e verso pela presidente como Pátria Educadora. Imaginem se não fosse!
Tempo perdido
O apelo tardio de Dilma Rousseff para que a classe política construa uma união suprapartidária contra a crise política e econômica ganhou apelido em Brasília: abraço de afogado. O consenso é de que a presidente perdeu a noção do tempo e do espaço que a separa de um Congresso Nacional contaminado pelo vírus do impeachment.
Calvário
O presidente Sérgio Rassi repete o ritual de todo clube fadado ao rebaixamento: ameaça jogar a toalha antes da hora por não estar suportando a pressão por resultados no Goiás. Dirigente e jogadores tremem na base por algo que até o torcedor mais fanático do time já esperava, ou seja, a difícil tarefa de permanecer na Série A. O Goiás simplesmente está colhendo o amadorismo que plantou.
Loira de tirar o fôlego
A atriz e diretora Bruna Lombardi, de 63 anos, causou frisson nas redes sociais ao aparecer em pose sensual e com tudo em cima. Tudo bem que a genética ajudou bastante, mas Bruna sempre manteve postura natural e equilibrada sobre envelhecimento, bem diferente de outras atrizes que fazem loucura em busca do corpo perfeito. O emocional faz toda diferença.
Que fase!
O troféu “Babilônia”, referência em produto de péssima qualidade na tevê brasileira, está sendo amplamente disputado entre duas outras atrações da Rede Globo: “Tomara que caia” e “É de casa”. A opinião é dos próprios funcionários da emissora, estupefatos com o amadorismo e o grande número de erros cometidos pelos apresentadores. “Excesso de informalidade é prejudicial ao telespectador”, comentou um dos diretores da ala conservadora
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