Ressurgindo das cinzas
Famoso pelo pão de queijo com linguiça, o Restaurante e Lanchonete Ficus, às margens da BR-060 em Abadiânia, foi palco de uma cena inusitada na manhã de hoje. O ex-senador Demóstenes Torres comandava mesa com advogados e recebeu dezenas de cumprimentos efusivos dos clientes que lá se encontravam. “O senhor está fazendo falta. Quando vai voltar para a política?”, indagavam os presentes.
Dos males, o menor
Demóstenes não disfarçou sua alegria pelo assédio espontâneo. A exemplo de Iris Rezende no período entre 2003 e 2004, o ex-senador passa pelo processo de retomada do vínculo com o cidadão que um dia o rejeitou. Entre os argumentos utilizados pelos clientes, um chamou atenção: “Diante da quantidade de escândalos e da roubalheira na Petrobras, o desvio de conduta do Demóstenes é café pequeno”.
Dilúvio no Planalto
Ministros já admitem impeachment da presidente, Mercadante cai-não-cai, PMDB cada vez mais distante, Congresso descarta qualquer aumento de imposto e Lula no olho do furacão da Operação Lava Jato. A semana “das águas de setembro” para Dilma Rousseff vai terminando da pior forma possível: “É pau, é pedra, é o fim do caminho. No rosto um desgosto, é um pouco sozinho…”
Oito ou oitenta
A agenda palaciana prevê viagem do vice Michel Temer para Polônia e Rússia de 12 a 19 de setembro. E da presidente Dilma Rousseff para os Estados Unidos no dia 25 de setembro. A dúvida em Brasília é se os dois deslocamentos serão suficientes para acalmar a articulação pró-impeachment. O Partido dos Trabalhadores está dividido entre a corrente do cortar o mal pela raiz ou estancar o sangramento em doses homeopáticas.
Mestre da desavença
No dia em que afirmou estar aprendendo a fazer política com o governador Marconi Perillo, o ministro Aloizio Mercadante ocupou as manchetes dos principais jornais do país como a bola da vez para deixar o governo Dilma. Sua fama em Brasília é de péssimo articulador, semeador de discórdias entre auxiliares de equipe e a última palavra em vaidade política. Mercadante não poderia ter escolhido pior momento para apontar Marconi como “seu professor”.
Ecos sertanejos
O Festival Villa Mix continua dando o que falar. Em função de aquisições clandestinas, sem nota fiscal, cerca de 50 dos 300 celulares roubados no evento permanecem no 8º DP do setor Pedro Ludovico. E o integrante de uma das duplas mais badaladas do Villa Mix acabou colidindo a sua Amarok novinha com uma árvore no setor Sul, na madrugada de terça-feira. Como ninguém ficou ferido, o cantor insistiu com os vizinhos para que a Polícia Militar fosse acionada. Ele queria comprovar que não estava bêbado.
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