Dor de cotovelo e palmas ao Vila Nova
Uma das maiores mágoas que os esmeraldinos têm em relação ao presidente do Conselho Deliberativo do Goiás, Hailé Pinheiro, foi o seu reconhecimento público à paixão e ao fanatismo da torcida do Vila Nova. Na verdade uma pontinha de inveja em relação ao maior adversário. E quem não admite essa realidade tenta apenas tapar o sol com a peneira. O espetáculo colorado proporcionado no primeiro jogo contra a Portuguesa/SP (1 a 0), em busca do acesso à Série B, voltou a causar arrepio em quem gosta da magia do futebol.
Torcer para dois verdes – Palmeiras e Goiás – não é empecilho para que eu também reconheça a pureza e o entusiasmo no coração de um vilanovense. É a prova viva de que ainda existe torcedor à moda antiga, do tipo que sonha com a Paola Oliveira e se contenta com a Nega Brechó (Ops! Apenas uma brincadeira com a torcedora-símbolo do clube). O autêntico colorado cobra vitórias como qualquer outro arquibaldino apaixonado, mas a diferença está na capacidade de se doar ao time.
Rindo à toa
Somente hoje contei 19 torcedores usando camisa do Vila Nova nas ruas de Goiânia. Todos com um baita sorriso no rosto e o peito estufado. Muitos roucos de tanto gritar “Vilaaaaaaaaaaa!”. E olha que nada foi conquistado, apenas o magro 1 a 0 que assegura a vantagem do empate no segundo jogo em São Paulo. E o que isso muda no contexto? O essencial para o legítimo vilanovense é demonstrar sua paixão ao mundo, pouco importando se a Série é A, B, C, D ou mesmo a Copa Flávio’s de futebol amador.
Para incômodo dos esmeraldinos, o torcedor colorado se empolga com qualquer jogo mesmo sem saber o tamanho e a importância do adversário. Basta apenas um motivo para sorrir e gritar “Vilaaaaaaaaaa!”. Existe prova maior de fidelidade?
Páreo duro
Presidente da Assembleia Legislativa, Hélio de Sousa ocupou a tribuna nesta quinta-feira para defender servidores e deputados das críticas dos veículos de comunicação do Grupo Jaime Câmara. “Essa Casa não é uma fábrica de fantasmas. Exigo respeito a quem desempenha suas funções honestamente”. Agora resta uma certeza: haverá novos rounds na briga entre o GJC e a Assembleia.
Um problema a menos
Bastou uma simples nota na coluna desta quarta-feira para que os dois buracos no asfalto do corredor de ônibus da avenida 85, entre os blocos do Setor Marista e a avenida 136, fossem tapados pela Prefeitura de Goiânia. Sinal de que a operação tapa-buraco ocorre normalmente. Falta apenas monitoramento. De qualquer forma, motoristas e moradores agradecem penhoradamente.
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