Buraco sem fundo
Apenas nos primeiros oito meses do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff foram gastos R$ 412 milhões em diárias para servidores. Não é necessário ter um QI muito elevado para enxergar que parcela significativa desses gastos seria reprovada no funil de uma auditoria séria e idônea.
Céu é o limite
E o que dizer das despesas bancadas pelos famigerados cartões corporativos? O funcionário público federal, efetivo ou comissionado, necessita do complemento financeiro para exercer suas funções externas. Um direito inquestionável. O que tira o cidadão comum do sério é o excesso de servidores em viagens oficiais e a ostentação nos gastos.
Fulminante
Na visão do cartunista Caruso (O Globo), a melhor definição para a semana explosiva em Brasília. Pergunta de Dilma para o presidente da Câmara dos Deputados:
— Até quando o senhor vai ficar aí olhando a gente com essa cara de Cunha?
Eterna divergência
O vereador Thiago Albernaz (PSDB) batendo na secretária Ana Carla Abrão Costa (Fazenda) por aumento no ICMS reedita o relacionamento nada amistoso do passado entre o ex-prefeito Nion Albernaz, avô de Thiago, e a senadora Lúcia Vânia, mãe de Ana Carla.
Deslumbrado
O cantor Marrone, da dupla com Bruno, tem todo direito de comprar uma Ferrari e desfilar pelas ruas de Goiânia. Aliás, isso não é novidade em terra que recebe, dia sim outro também, cantores-ostentação como Gusttavo Lima e Eduardo Costa. Marrone está mais centrado depois de alguns deslizes fora do palco e ganha suficientemente bem para bancar seus próprios mimos no dia em que irá completar meio século de vida.
Forçando a barra
Desnecessário, apenas, a assessoria divulgar com tamanha antecedência – e insistência – que Marrone chegará à festa do seu aniversário, no dia 9 de novembro, pilotando a nova Ferrari vermelha 458. No mundo das celebridades algo banal e corriqueiro. Se Marrone usa deste artifício para chamar a atenção para o seu novo empreendimento, a Churrascaria Favo de Mel (localizada na Avenida 87, setor Sul), sinal de que a qualidade da picanha e do cupim ainda não é a ideal.
Do campo ao palco
Aos 35 anos, Ronaldinho Gaúcho tenta enganar a si mesmo quando afirma que há “disposição e alegria de sobra” para continuar jogando futebol. Ex-ídolo de uma geração formada simplesmente por Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar, Gaúcho confidenciou a amigos que seu objetivo é prolongar a carreira porque ainda não sabe o que fazer depois dela.
Três sugestões da coluna: empresário de grupo de pagode, promotor de eventos ou então assumir o estrelato musical como MC Dentuço, uma homenagem aos velhos tempos em que o futebol e os dentes eram mais vistosos.
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