Cutucando periquito com vara curta
Muita gente se pergunta qual o motivo para tanto ódio entre as torcidas de clubes de futebol. Além da natural rivalidade, da zoeira e dos tradicionais insultos, um aspecto se destaca: a exagerada dose de provocação. A conquista de uma vaga na Série B em 2016, após a vitória sobre a Portuguesa em São Paulo, deixou a torcida do Vila Nova em estado de êxtase. A grande maioria pulou, ajoelhou, desfilou pelas ruas da cidade e reverenciou seus ídolos. Alguns “tigres pingados”, entretanto, resolveram se deslocar até a Serrinha para provocar o rival, atualmente moribundo na UTI da Série A.
Fumaça sem confusão
Postadas nas redes sociais, as imagens falam por si. E os responsáveis sequer tiveram a preocupação de esconder o rosto. Não houve agressão física ou depredação ao patrimônio do Goiás, mas a simples fumaça vermelha na sede do time adversário poderia se transformar no estopim para uma briga generalizada com consequências imprevisíveis. E se o destino providenciasse naquele momento a presença de um grupo de torcedores do Goiás nas proximidades? O estrago seria inevitável. É por essas e outras que o cidadão comum fica perplexo com a selvageria sem fim entre as torcidas.
Missão para boleiros
E por falar em Goiás, a escolha de Danny Sérgio, preparador físico e amigo dos jogadores, como novo técnico do clube tem nome no mundo do futebol: jogar a toalha. Os dirigentes Sérgio Rassi e Hailé Pinheiro assumiram publicamente que apenas um milagre pode salvar a equipe do rebaixamento. Sem alternativas, transferiram a responsabilidade para o desgastado gerente de futebol Harlei Menezes e o elenco desunido.
Tolerância zero
Se a rejeição ao transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia é de quase 80%, conforme constatou pesquisa realizada pelo Instituto Signates, as autoridades do setor deveriam ampliar e não restringir os serviços oferecidos aos usuários. A reação negativa às mudanças na região oeste da capital comprova que o mau humor da população pode aumentar e atingir patamar explosivo.
Exemplo de vida
Saber envelhecer é um dom. E a atriz global Yoná Magalhães soube conciliar mente e corpo como poucos, equilíbrio que perdurou por 80 anos. Pena que a atual geração esteja mais preocupada em dietas e exercícios como válvula de escape para frustrações e problemas de comportamento.
Fundo do poço
“Belo solta muito pum durante o sexo”, revela Gracyanne Barbosa. Esperava, sinceramente, não estar vivo para testemunhar a flagrante decadência do jornalismo. Ainda mais de um veículo da envergadura da “Folha de S. Paulo”. A partir de uma manchete tão profunda, a área da comunicação brasileira se transformou em terra arrasada.
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