Atendimento precário no trânsito
Um acidente de pequenas proporções na manhã de hoje no Jardim América deu a dimensão do quanto a vida do motorista em Goiânia não anda nada fácil. A colisão entre o automóvel e a moto ocorreu às 7h25 e a unidade de emergência chegou ao local às 7h58. Nesse período os dois envolvidos ficaram sabendo que das 16 viaturas do Samu, apenas 5 estão em pleno funcionamento. E das 10 unidades do Corpo de Bombeiros a metade se encontra em manutenção. Informações prestadas pelas próprias equipes de atendimento.
Irregularidades de sempre
Além das escoriações e fortes dores nas costas, o motociclista foi encaminhado para o Hugo com mais duas dores de cabeça: não possuir CNH e estar com o IPVA atrasado. Enquanto isso o motorista do veículo aguardou até 9h48, pacientemente, a chegada da viatura da PM. Retrato da vida real que resume a triste combinação de imprudência na direção, precariedade no atendimento de emergência e flagrante de desrespeito às normas de trânsito. E pensar que as consequências poderiam ter sido bem piores.
Comurg: bate e assopra
Em entrevista ao repórter Rubens Salomão (O Hoje), o secretário municipal de Planejamento Paulo César Pereira reconheceu o processo de “desorganização histórico da Comurg”, porém pisou em ovos ao admitir terceirização ou privatização dos serviços realizados pela companhia. Uma posição bem mais tímida se comparada ao pensamento do secretário de Finanças Jeovalter Correira, defensor de um drástico enxugamento na Comurg.
Pagando o pato
O que ninguém admite aos quase 9 mil servidores daquele órgão municipal, enfurecidos com o terrorismo implantado nos últimos meses, é que a piora na situação da Comurg é fruto de uma série de excessos administrativos cometidos ao longo dos últimos 15 anos. A companhia foi transformada em solução para todos os problemas que ocorreram em outros setores da máquina pública municipal. Agora seria o momento da contrapartida em prol da Comurg, mas a perspectiva é de que seja transformada em bode expiatório para a opinião pública.
Sujeira pra todo lado
A troca de farpas entre Dilma Rousseff e Eduardo Cunha sobre quem é “mais ou menos corrupto” carrega duas situações emblemáticas. A primeira: cortina de fumaça para desviar foco do bombardeio na Operação Lava Jato. A segunda: vergonha pública dos aliados que possuem um pingo de vergonha na cara. Só falta aos ensaboados Dilma e Cunha o famoso cuspe no chão pra medir quem é o mais valente na fedentina de Brasília.
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