Polêmica é com o Detran-GO
A imagem da população goiana sobre o Detran nunca foi das melhores. Um órgão que geralmente frequenta as manchetes pela precariedade no atendimento, somatório da burocracia na execução dos serviços, cobranças elevadas e fragilidade do sistema operacional. Não é exagero afirmar que o Detran está sempre no fio da navalha, exatamente pela indignação e revolta da população em não enxergar retorno no dinheiro destinado para o pagamento do IPVA, taxas e multas.
Brincadeira de mau gosto
Mas não há nada precário que não possa ser piorado. A mudança no sistema de cobrança do IPVA em 2016, restringindo o pagamento aos primeiros meses do ano para reforçar o caixa do governo, pode ser considerada um tapa no rosto do cidadão. Diante da ampla repercussão negativa, Marconi Perillo e João Furtado passaram a brincar de “cão e gato” sobre a possibilidade de voltar atrás na decisão.
O usuário é quem sofre
O comportamento do governador e do presidente do Detran é típico de quem não leva a sério o sofrimento do cidadão para manter suas obrigações em dia. Decisão “técnica ou política” é o de menos para o usuário do Detran, desde que ele tenha tempo para organizar suas finanças. A chiadeira tomou conta das redes sociais, mas a imprensa prefere se omitir de olho na gorda verba publicitária do órgão.
Tolerância zero
O grande desafio dos servidores da Prefeitura de Goiânia, trabalhando em meio expediente a partir da próxima segunda-feira, será o de não permitir aumento no número de reclamações da população em relação ao serviço público prestado nas áreas essenciais da capital. Decisões desta natureza costumam ampliar a cobrança e o olhar clínico dos moradores quanto à manutenção da cidade.
Ostentação de resultado
Não estou nem aí se o instrumentista Marrone, parceiro do cantor Bruno, gastou quase R$ 2 milhões na comemoração dos 50 anos em Goiânia. Muito menos se ele exibiu seu novo brinquedinho – uma Ferrari vermelha de igual valor – e se as celebridades, de maior e menor expressão, cobraram cachês de R$ 20 mil a R$ 150 mil para desfilar na nova churrascaria e cantar parabéns ao sertanejo. O que realmente importa é que Marrone promoveu a capital dos goianos e movimentou a economia local com recursos próprios.
Homem de negócios
Dezenas de postos de trabalho – diretos e indiretos – foram criados apenas para dar suporte às excentricidades típicas dos milionários. Quem pode, pode; quem não pode, se sacode. Para o músico que já foi considerado o “patinho feio” e uma ameaça aos negócios da dupla por sucessivos tropeços na vida pessoal, Marrone tem todos os motivos para comemorar. “Muitas pessoas se enganam com o Marrone. De bobo ele só tem a cara”, argumentou um amigo empresário. “O legítimo empreendedor da dupla é o Marrone”, complementou durante a festa.
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