Recordar é viver
No dia 29 de outubro do ano passado comentei neste espaço o arranca-rabo ocorrido entre o senador Ronaldo Caiado (DEM) e o então ministro de Minas e Energia Eduardo Braga (PMDB). Episódio semelhante voltou a acontecer ontem na Comissão do Impeachment, desta vez envolvendo Caiado e o colega senador Lindberg Farias (PT-RJ). Resumo: xingatório habitual e o manjado “vamos lá pra fora” do parlamentar goiano. Optei, desta vez, por repetir o final do texto escrito há seis meses. Leia a seguir.
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Quem avisa amigo é
Recado de um dos 1 milhão 283 mil 665 eleitores que votaram em Ronaldo Caiado em 2014: ou o senador muda urgentemente a forma de exercer o contraponto político ou vai acabar encontrando alguém que não só aceite o desafio da briga como faça Caiado engolir os palavrões. Ainda há tempo para evitar humilhação sem tamanho.
Sonho virou pesadelo
Aproveitando o saudosismo, no dia 15 de janeiro deste ano outra coluna repercutiu bastante em função do destaque dado ao atacante Wendell Lira, vencedor do Prêmio Puskas de gol mais bonito em 2015, e consequentemente ao Vila Nova por ter se aproveitado do feito histórico. Foi bom enquanto durou. O “príncipe” Wendell Lira passou em branco e voltou à condição de “sapo”, rompendo seu contrato com o clube. Teve problemas de saúde, é fato, mas não demonstrou o necessário espírito aguerrido para brilhar com a camisa do Vila.
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A segurança que temos
Advertência aos apressadinhos que estão metralhando a escolha, pelos colegas, do deputado federal Alexandre Baldy (PTN) para presidir a Comissão de Segurança Pública da Câmara. O critério, com certeza, foi o mesmo que levou o vice-governador José Eliton (PSDB) para o comando da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás: notório desconhecimento do assunto. A bandidagem não brinca em serviço. Já os agentes públicos…
Barulho em excesso
O erro de comunicação que a Polícia Militar vem cometendo é o de alardear resultado de operação como se fosse algo fantástico. Não é. Apreensão de drogas, recuperação de veículos roubados e troca de tiros com criminosos são ações rotineiras no universo policial. A população de Goiás, em sua maioria, respeita o trabalho desenvolvido pelas corporações civil e militar, porém torce o nariz para peças publicitárias proclamando determinados dias sem homicídios. Ninguém acredita em zero ou mil mortes. O exagero, nesses casos, denigre a imagem de quem elogia e de quem critica o governo.
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