Por Daniella Brito*
Muitos nunca ouviram falar, outros não sabem o que significa e sua importância ainda está pouco disseminada entre a população.
Estamos falando sobre Nutrição Funcional, uma área relativamente nova dentro da nutrição.
Relativamente, pois a descoberta dessa área começou em 1950, com a ideia de que os indivíduos são seres únicos.
A genética incrementou e incrementa muito na nutrição, hoje já sabemos que os genes ditam cada pré-disposição que o indivíduo tenha, mas não pense que é só isso e ponto.
O meio em que vivemos, o estilo de vida, incluindo atividade física, trabalho, estresse, vida social e principalmente alimentação, podem modular a expressão desses genes, influenciando na ativação deles ou não, chamamos esse fator de fenótipo.
A Nutrição Funcional concilia os genes e o fenótipo para entender o indivíduo, é uma ciência que trabalha a individualidade bioquímica, foca nos aspectos genéticos e funcionais de cada organismo, montando intervenções para restaurar o equilíbrio geral do organismo de cada um.
É importante ressaltar que centramos no paciente, e não apenas na doença. Procuramos tratar a causa das enfermidades, não só os sintomas que elas causam.
Dentre as doenças que procuramos tratar a causa ou melhorar seus sintomas, estão:
- obesidade (sim! A obesidade é considerada uma doença),
- doenças neurológicas,
- doenças cardiovasculares,
- diabetes mellitus,
- câncer,
- alergias e intolerâncias alimentares,
- psoríase,
- lúpus,
- herpes,
- doenças hepáticas,
- osteoporose,
- anemia
- e por aí vai uma lista imensa.
Alimentação
A alimentação pode influenciar e muito nesse conjunto, cada alimento tem sua peculiaridade, seu poder de mudança e influência no nosso organismo, por isso a nutrição funcional preza a importância de uma alimentação balanceada, colorida e leve, incrementando às vezes outras substâncias como o famoso ômega-3 ou probióticos, na tentativa de colocar o organismo em harmonia.
Alguns dizem que é moda a nutricionista tirar o glúten, a lactose, restringir muitos alimentos e outros, porém, para tudo tem uma explicação e a retirada ou proibição de algum alimento é individual, tem que ter uma razão e justificativa.
Mas, resumindo, nós prezamos a alimentação natural, prezamos aproveitar aquilo que temos disponível na natureza e como já dizia Hipócrates: “Que seu remédio seja seu alimento e que seu alimento seja seu remédio”.
*Daniella Brito é mestre em Nutrição e Saúde pela Universidade Federal de Goiás (UFG)
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