Até mesmo as pilastras do Palácio do Planalto estão assustadas com a insegurança do presidente Michel Temer. A última do marido da Marcela foi ligar para o apresentador Fausto Silva, da Rede Globo, e se justificar sobre as mudanças no ensino médio. Faustão fez pesadas críticas no último domingo sobre a extinção da educação física na grade curricular. Temer sentiu-se incomodado e abriu a guarda da fragilidade política do gestor que sofre com posições contrárias.
Esse não é o papel de um presidente da República. Temer tem auxiliares experientes e capacitados para dirimir dúvidas e minimizar divergências. Sem falar que a proposta nunca esteve pronta e acabada, passível de reformulações. Temer, agora, será obrigado a responder críticas de qualquer apresentador que se julgue a última cocada na televisão, de Xuxa a José Luiz Datena. Quem sabe até Ana Maria Braga.
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Para que serve o ministro da Educação? Na concepção do pai do Michelzinho, pra rigorosamente nada. A insegurança de Temer deixa seus auxiliares inquietos e falantes. E por isso as gafes ministeriais têm sido frequentes. Também pudera! O exemplo deveria vir de cima. O presidente não impõe, não tem opinião definida sobre nada e não bate a mão na mesa pra mostrar quem realmente manda no governo. De erro em erro e de recuo em recuo, aumenta a sensação de fraqueza do Governo Temer. O tempo para reação perante a opinião pública é curto e espinhoso. Sem atitude e personalidade, nem pensar.
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