A volta do calendário oficial do futebol brasileiro nesta semana contribui, e muito, para esvaziar certos balões de ensaio envolvendo os chamados “medalhões da bola”. Entre eles, destaque para os pagodeiros Ronaldinho Gaúcho e Adriano, duas referências para os boleiros quando o assunto é parceria festiva, mas bem distantes do comprometimento profissional que a prática esportiva exige. Mais magro, Adriano ressurgiu dançando ao lado do amigo Vágner Love. Logo teve seu nome associado ao Flamengo e outros clubes, o tipo de especulação que a crônica esportiva carioca a-d-o-r-a. O atacante é sinônimo de polêmica, dentro e fora de campo.
Mansão garantida em Curitiba
Já o meia Ronaldinho Gaúcho segue tentando provar para a diretoria do Coritiba que suas intenções são as melhores possíveis em 2017. Salário fixo de R$ 300 mil, com possibilidade de aumento real por produtividade, e aluguel de uma mansão no Condomínio Alphaville foram os atrativos oferecidos pelo clube paranaense por contrato de um ou dois anos, sem contar a presença do ex-companheiro de Barcelona, Juliano Belletti, na supervisão de futebol. A questão não se restringe a mordomias ou ao futebol que Ronaldinho Gaúcho ainda pode render. Trata-se de um quase quarentão que conquistou tudo no futebol. Por isso a repercussão das festas, com duração de dois a três dias, dá de goleada nas jogadas de efeito.
Luz, câmera, ação em SP
Prefeito de São Paulo, o tucano João Doria tem alcançado êxito na estratégia de desviar a atenção dos moradores para problemas de menor relevância, como incentivo aos garis e ação de grafiteiros. Enquanto isso questões como o aumento da “cracolândia” no centro da cidade e obras para minimizar o impacto dos alagamentos permanecem em segundo plano. Resta saber até quando o marketing pessoal continuará ludibriando os paulistanos.
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