“Vem pra Caixa você também, vem!”
O antigo slogan da Caixa Econômica Federal (CEF) é o mais apropriado para orientar milhões de trabalhadores ávidos por informações sobre o resgate de valores das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Procurar uma das agências acaba sendo o caminho mais seguro em função do desencontro de dados entre o site e o aplicativo. Era pra ser uma consulta normal, simples, entretanto o resultado vem apontando flagrantes distorções entre a expectativa e realidade.
Opção mais confiável
Uma das reclamações recorrentes é o fato do trabalhador ter certeza da existência da conta inativa e o sistema simplesmente apontar na direção contrária. Desta forma, o melhor a fazer é pegar a senha, entrar na fila e aguardar a sua vez, pacientemente. A presidência da CEF tem prometido corrigir eventuais falhas no atendimento virtual, mas enquanto isso não acontece na prática, a opção mais confiável é atender ao chamado das saudosas peças publicitárias: “Vem pra Caixa você também, vem!” Eu já fui e não tira pedaço. Recado para os internautas que abominam filas.
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Atendimento ampliado
A maior preocupação nestas horas é a velha mania do brasileiro de deixar tudo para a última hora. Em condições normais, o tempo acaba sendo mais do que suficiente. Exemplo: aniversariantes de janeiro e fevereiro têm até o dia 10 de março para procurar uma agência e solucionar todas as dúvidas pertinentes à possibilidade de saque anunciada pelo Governo federal. A CEF já ampliou o atendimento em duas horas durante a semana e anunciou abertura aos sábados. Só não aproveita quem não quer.
Eterna reclamação
O inusitado é ouvir cidadãos reclamando de compreensíveis falhas na liberação de recursos para aproximadamente 30 milhões de pessoas, quando os maiores interessados nem de longe imaginavam contar, neste momento de grave crise financeira, com cerca de R$ 40 bilhões nos seus respectivos bolsos. A economia agradece (o presidente Michel Temer procura tirar dividendos de popularidade) e a paciência precisa ser de elefante para suportar a falta de iniciativa de boa parte do povo brasileiro.
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