Após recentes denúncias de abuso sexual feitas contra João de Deus, uma minuciosa investigação será feita na vida do médium.
Isso é o que informa o Serviço de Inteligência da Polícia Civil de Goiás.
A investigação pretende fazer uma varredura que levantará denúncias realizadas contra João desde os anos 1970.
Estas acusações são de estelionato, exercício ilegal da medicina e mais de uma dezena de casos de abuso sexual já relatados.
A maioria das denúncias mais antigas de crime, porém, foram arquivadas pelo regime militar.
Denúncias contra João de Deus
Na semana passada, dez mulheres relataram em entrevista ao programa Conversa com Bial, da Rede Globo, terem sofrido abusos sexuais cometidos por João Teixeira de Farias.
O programa foi ao ar na última sexta-feira, 7.
Quatro mulheres foram ao ar no dia do programa e outras três ainda deram depoimento ao jornal “O Globo”.
Após a repercussão das denúncias, o médium enviou nota à Globo negando “veemente todas as acusações”.
Mas agora o caso foi encaminhado ao Serviço de Inteligência da PC, por meio do delegado-geral goiano, André Fernandes Almeida.
Abusos
A Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) começou receber as acusações pelas vítimas em outubro, quando abriu o inquérito.
E os abusos citados pelas entrevistadas do programa são semelhantes.
De acordo com as vítimas, João de Deus insistia para que elas tocassem seu pênis como um método de “limpeza”.
No programa de Pedro Bial, apenas a coreógrafa holandesa Zahira Leeneke Maus quis se identificar.
Todas elas procuravam João de Deus em busca de solução para problemas de saúde.
Elas afirmaram ainda que temiam as consequências caso não seguisse a exigência do médium.
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