Faculdades de Goiás foram orientadas a não renovar a Bolsa Universitária no 1º semestre de 2019.
A posição do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Escolas de Ensino Superior de Goiás (Semesg) deve-se a um atraso de aproximadamente R$ 80 milhões nos pagamentos do programa.
A dívida milionária com 85 instituições advém de 8 meses de parcelas atrasadas.
No entanto, a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), responsável pela Bolsa Universitária, orientou que os estudantes façam o recadastramento no programa mesmo assim.
Vai até 31 de janeiro o prazo para o recadastramento, por meio do site da OVG.
Incerteza
Atualmente, mais de 26 mil estudantes dependem das bolsas estaduais.
A posição do órgão representante das faculdades é de que os alunos sejam alertados no momento da matrícula sobre a possibilidade de não serem amparados pelo programa.
Uma das maiores instituições particulares de ensino superior em operação no Estado, a faculdade Universo informou que assinou o recadastramento junto à OVG como um “voto de confiança” dado ao governo.
“Os alunos não serão afetados”, disse, em comunicado.
A Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), por sua vez, adotou o tom recomendado pela Semesg: “A continuidade da bolsa para 2019/1 depende da regularização do Programa”.
Governo
Por meio das redes sociais, o governador Ronaldo Caiado (DEM) já disse que manterá o programa.
“Vamos manter a bolsa e não deixaremos atrasar mensalidades durante o nosso governo”, disse.
Porém, ele enfrenta dificuldades para sanar as finanças do Estado desde que foi empossado, no início do ano.
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