O empresário artístico Parsilon Lopes dos Santos confessou à Polícia Civil (PC), nesta quarta-feira, 23, que matou a motorista de aplicativo Vanusa da Cunha Ferreira.
O motivo, segundo Parsilon, em depoimento, foi porque Vanusa se recusou a manter relação sexual com ele, depois de uma viagem contratada.
De acordo com a PC, Parsilon ainda tentou estuprar a vítima mesmo depois de matá-la.
“Eu tirei a roupa, cheguei a fazer algumas coisas, mas não terminei o ato”, disse o suspeito.
Como tudo aconteceu
Horas antes do crime, Parsilon, Vanusa e a dupla sertaneja Zé Luccas e Matheus estavam em um bar em Goianésia, a 180 km de Goiânia.
O grupo retornou a Goiânia.
Vanusa deixou a dupla sertaneja Zé Luccas e Matheus em uma residência no Jardim Guanabara.
Posteriormente, deixaria Parsilon, também conhecido como Camargo, em uma chácara onde o empresário artístico trabalhava como serralheiro.
A delegada responsável pelo caso, Mayana Rezende, disse que, na versão de Parsilon, ele achou que Vanusa estava interessada nele e então começou a abraçá-la.
Ainda conforme o depoimento de Parsilon, Vanusa não demonstrou interesse e disse que sua orientação sexual era outra.
Foi então que, segundo as investigações, o empresário tentou estuprar a motorista.
Vanusa, para se defender, deixou o carro.
“Ele a segurou com força pelo braço. Eles acabaram caindo. Vanusa bateu a cabeça no meio fio e perdeu os sentidos. Depois disso, ele ainda bateu a cabeça da vítima novamente contra o chão”, afirmou a delegada.
Suspeito detido
O empresário artístico foi preso na última segunda-feira, 21, durante uma abordagem policial na Avenida Bela Vista, em Aparecida de Goiânia.
A delegada Mayana explicou que Parsilon será indiciado por homicídio qualificado, tentativa de estupro e vilipêndio de cadáver.
“Foi uma fatalidade, errei e quero pagar. Me arrependo do que fiz”, declarou o suspeito à imprensa.
Parsilon possui passagens pela polícia. Todas tiveram mulheres como vítima.
Caso Vanusa
A motorista foi encontrada morta na noite do último domingo, 20, no Jardim Copacabana, em Aparecida. Ela tinha 36 anos.
Além de motorista de aplicativo, a mulher ainda era técnica em enfermagem.
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