Um pintor de 55 anos morreu após ser atacado pelos próprios cachorros Pit Bulls na última segunda-feira, 11, em Goiânia.
Segundo a reportagem apurou com o Corpo de Bombeiros, Edmilson Alves de Oliveira teve os membros superiores dilacerados pelos animais.
Ele já estava inconsciente quando foi socorrido em sua casa, no Residencial Barra Vento.
Encaminhado para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), o homem morreu no trajeto.
Ainda de acordo com os bombeiros, foi o próprio genro da vítima quem conseguiu conter os cães.
Após ouvir os gritos da mãe, ele usou um “picolé de concreto”, ferramenta da construção civil, para separar os animais do corpo do padrasto.
Pit Bulls
Em entrevista à “TV Anhanguera”, familiares contaram que os cães Spike e Lessie, de 10 e 4 anos, sempre foram dóceis, mas estavam agressivos nos últimos meses.
Eles teriam, inclusive, matado outro cão que morava na casa no mês passado.
Agora, Spike e Lessie ficarão em observação durante 90 dias no Centro de Zoonoses.
No local, veterinários avaliarão se eles poderão ser ressocializados ou se deverão ser sacrificados devido à agressividade.
Dr. Pet
De acordo com entrevista do zootecnista e adestrador Alexandre Rossi, conhecido como Dr. Pet, ao site da Luisa Mell, a grande maioria dos Pit Bulls é dócil com seres humanos.
Para ele, o que motiva a frequência de notícias de ataques da raça é uma série de fatores, como a fama de mau, o porte do cão e a própria valorização da agressividade desses animais.
“Como são determinados, fortes e muito ágeis, ataques de Pit Bulls contra seres humanos podem ser fatais e ganham uma enorme publicidade na mídia, fazendo com que as pessoas criem a imagem de que todos são assassinos”, comentou.
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