Doze anos se passaram e cá estou novamente envolvido com outra obra de grande impacto no trânsito de Goiânia: a construção do complexo viário no cruzamento das avenidas Jamel Cecílio, Leopoldo de Bulhões e Marginal Botafogo.
O lançamento oficial pelo prefeito Iris Rezende acontece nesta sexta-feira, 13. Os agourentos logo dirão que o sábado seria mais recomendável, evitando maus fluídos.
Superstição à parte, o grande desafio da administração municipal vai se concentrar no trabalho dos agentes de trânsito, afinal são cinco os desvios sugeridos para milhares de motoristas.
Ex-servidor público e hoje morador do Jardim Goiás, portanto vizinho do local onde será construída a obra, fico apreensivo quando ouço frágeis comparações com outra construção de impacto: o complexo viário das avenidas T-63 com 85.
Enxurrada de críticas
Naquela época (2007-2008) houve uma enxurrada de críticas por parte de moradores e motoristas afetados. Não se discutia a necessidade do benefício, mas sim o tempo gasto pela Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) para administrar o caos que se instalou nas imediações.
O novo complexo viário será importante para amenizar o impacto dos congestionamentos na região sul e vai trazer junto, como de costume, o inesgotável lema: “os transtornos passam e os benefícios ficam”. Iris Rezende possui pós-doutorado nessa matéria.
Agora, muito acima do valor e do tempo de duração da obra – R$ 26 milhões e 15 meses – o goianiense quer mesmo é ver preservado o seu direito de ir e vir com o mínimo de fluidez e dignidade.
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