Orgulhosa, a dona de casa Marilene Silva levou um pacote de bolacha e outro de macarrão na Igreja Matriz de Campinas, bairro mais antigo de Goiânia, antes do início da novena desta terça-feira, 3.
Aquela sacola plástica era a contribuição de uma mulher humilde para o Dia da Doação, data que mobiliza milhões de pessoas em todo o país.
Trata-se de um objetivo nobre: espalhar os laços de solidariedade e promover a cultura da doação. O Brasil aderiu à campanha mundial em 2013, juntando-se a 43 outros países.
No caso da dona Marilene, os alimentos serão destinados para a ceia de Natal de moradores de rua. Ela sequer imagina a façanha que a generosidade humana tem alcançado nos últimos anos.
O Dia da Doação no Brasil arrecadou, em 2018, R$ 1,2 milhão apenas com a participação das mídias sociais por intermédio do site oficial.
A Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR) é a representante oficial para evitar que aproveitadores utilizem a boa-fé dos doadores em benefício próprio.
Alegria no coração
O que aproxima Marilene Silva do bilionário Bill Gates, o chefão da Microsoft? A preocupação com o próximo.
A bolacha e o macarrão têm o mesmo peso se comparados aos quase 30 bilhões de dólares já doados em bolsas pelo mundo.
Cada um oferece o que pode e como pode, desde que seja com suavidade e alegria no coração.
Os esforços da Fundação Bill & Mellina Gates estão voltados para o desenvolvimento agrícola, saúde, assistência emergencial, pobreza urbana e educação.
Pouco importa se o megaempresário lidera o pelotão dos 20 bilionários que mais fizeram doações em todo mundo. O seu empenho em causas solidárias é real, factível diante de tantas adversidades.
Entre os caminhos seguidos por Marilene Silva e Bill Gates, há uma infinidade de opções para quem deseja doar. Descruze os braços e trilhe o seu próprio caminho.
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