Ano pré-eleitoral é considerado crucial para a composição dos futuros aliados na campanha que se aproxima.
Independente das justificativas, o prefeito Gustavo Mendanha (MDB) trocou 2 petistas – Olavo Noleto e Adriano Montovani – por 2 bolsonaristas – Johnathan Medeiros e Márcia Tinoco Silva.
As mudanças fortalecem ainda mais a presença do segmento evangélico no primeiro escalão da Prefeitura de Aparecida.
Johnathan é sobrinho do deputado federal João Campos (Republicanos), enquanto Márcia Tinoco Silva atua como pastora da Igreja Assembleia de Deus Vila Boa, de Goiânia, e tem vínculo com o senador Vanderlan Cardoso (PP).
A articulação política do prefeito Gustavo Mendanha, comandada pelo secretário Tatá Teixeira, voltou a emitir sinais de que está atenta às movimentações partidárias no Estado.
Grande aliança
O Partido dos Trabalhadores (PT), sigla que Adriano Montovani preside em Aparecida, já anunciou que o projeto é lançar o maior número de candidatos a prefeito em Goiás.
Essa orientação do diretório nacional, preparando terreno para a eleição presidencial de 2022, afeta as alianças municipais. O PT, ao que tudo indica, é carta fora do baralho.
Por outro lado, a capilaridade de apoios ao projeto de reeleição de Gustavo Medanha fortalece o MDB. O partido tenta superar divergências internas para fazer oposição ao governador Ronaldo Caiado (DEM).
A dança das cadeiras no 1º escalão é um processo contínuo e inevitável.
O prefeito de Aparecida consegue manter a grande aliança partidária herdada do ex-prefeito Maguito Vilela.
Gustavo sabe que essa base, sólida, é fundamental para os seus planos de reeleição e de influência política em 2022.
Sai presidente do PT e entra pastora em secretaria de Aparecida
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