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Presidente estadual do PSD, Vilmar Rocha falou à imprensa nesta 3ª feira (25) sobre as articulações do partido em Aparecida de Goiânia.
Mais cedo, ele participou de um café da manhã com o prefeito Gustavo Mendanha na casa do ex-deputado federal Chico Abreu.
Na entrevista, ele falou sobre a possibilidade de filiação de Mendanha ao PSD e os caminhos que o partido deve tomar até outubro. Confira!
Como foi o café da manhã com Gustavo?
Foi um café da manhã amistoso, de início da minha estada em Aparecida, mas não teve nenhuma decisão ou conversa política mais profunda ou compromisso. Fui convidado pelos 2 vereadores do PSD na cidade [Hans Miller e Camila Rosa].
A minha estada em Aparecida tem o objetivo de trabalhar pela montagem da chapa de deputados estaduais e federais do PSD, além da divulgação da pré-campanha de Henrique Meirelles [ex-deputado federal e ministro].
Não vim aqui para tratar de alianças para a eleição majoritária. Isso será tratado lá na frente.
Como está a relação do sr. com o governador Ronaldo Caiado?
Não estou hoje no governo de Ronaldo Caiado. Podemos fazer uma aliança? Podemos. Mas hoje não temos nenhum compromisso com ninguém. Nem com A nem com B.
Até porque o quadro nacional ainda está em definição.
Estive com o [ex-presidente Michel] Temer e o [ex-governador] Marconi Perillo em São Paulo. E nós chegamos à conclusão de que o quadro da sucessão presidencial só estará mais claro em abril ou maio, o que vai interferir no cenário estadual.
Como está sendo traçada a estratégia eleitoral do PSD em Goiás?
Nossa pretensão é eleger de 3 a 4 federais e de 5 a 6 estaduais
Temos várias mulheres como potenciais candidatas: Camila Rosa, Sabrina Garcês, Priscila Tejota e a Professora Flávia Viana. Vamos ter uma chapa completa.
Pedimos para que, em todos os lugares em que estamos reestruturando o PSD, que tragam gente nova para o partido. Gente da sociedade. Uma professora, um desportista, um empresário. Gente nova para a militância partidária.
Tem nome para estadual em Aparecida?
O nome natural seria o vereador Hans Miller, mas ele não quer, acha que não é o momento. Então dei a missão para os 2 [Camila e Hans] arrumarem candidatos. Gente, uma cidade de 300 mil eleitores tem um potencial político muito grande.
E Veter Martins, é candidato?
Não sei se Veter é candidato pelo PSD. Acredito que não. Não tenho falado com ele. Depois da eleição [de 2020], não tive mais contato com ele.
Mas dei a missão para Camila tratar dessa questão.
O sr. acredita que o Executivo do Estado precisa de renovação?
Eu não acredito em nova e velha política, isso é uma falácia. Eu acredito em boa e má política. Não é porque um cara é jovem que ele é bom e o velho é ruim.
A política tem que ser exercida por políticos, não por outsiders. O político é quem conhece a dinâmica da sociedade e pode então fazer um mandato melhor.
Agora, o processo natural de renovação é bom. Na nossa chapa de federais, já convidamos 4 nomes novos para participarem. Acho salutar que mais gente boa entre na política.
Chegou a propor que Gustavo lançasse sua candidatura ao Governo de Goiás pelo PSD?
Não. Isso nunca foi cogitado. Está fora do nosso quadrado.
Eu acho muito difícil a filiação dele ao partido, porque nossa prioridade não é mais ter candidato a governador, mas sim candidato a senador. E nós não podemos ter candidato a governador e senador do mesmo partido.
Da nossa parte, até o momento, está descartada a possibilidade de ele se filiar ao PSD. Até porque, pelo que tenho visto, ele deve se filiar ao PL.
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