Mais de 12 milhões de pessoas que fizeram a solicitação do auxílio emergencial de R$ 600 devem fazer um recadastro no aplicativo ou site da Caixa Econônomica.
De acordo com o presidente do banco, Pedro Guimarães, esse é o total de inscritos que tiveram o cadastro classificado como inconclusivo.
Essa situação ocorre quando as informações não puderam ser analisadas pela Dataprev, estatal de tecnologia que processa os pedidos.
Segundo Guimarães, os cadastros inconclusivos podem estar relacionados a dados divergentes, como número do Cadastro de Pessoa Física (CPF), endereço e informações sobre dependentes.
Porém, apenas os cidadãos com pedidos considerados inconclusivos podem refazer o cadastro.
Quem teve o benefício rejeitado e recebeu a classificação de inelegível não pode retificar os dados.
Conforme balanço apresentado por Guimarães, dos 97 milhões de pedidos de auxílio emergencial:
- 50,1 milhões foram aprovados;
- 26,1 milhões foram considerados inelegíveis;
- 12,4 milhões receberam a classificação de inconclusivos;
- e ainda há um total de 5,2 milhões de cadastros em análise.
Como consultar minha situação
O cidadão que fez a solicitação do auxílio emergencial do governo federal pode consultar a situação do seu requerimento e, caso não tenha sido selecionado, saber o motivo da negação.
Além do portal e do aplicativo da Caixa, os brasileiros poderão acompanhar, a partir desta 3ª feira (5), os seus pedidos por meio dos sites do Ministério da Cidadania (clique aqui) e da Dataprev (clique aqui).
O objetivo é dar transparência aos procedimentos de análise, processamento, homologação e pagamento do benefício.
Os requerentes poderão acompanhar todo o detalhamento dos pedidos, como resultados, datas de recebimento e envio dos dados pela Caixa à Dataprev e vice-versa, além da motivação da negativa do benefício.
A análise da 2ª solicitação também poderá ser conferida.
Redação com informações da Agência Brasil.
Alunos de faculdade goiana orientam sobre auxílio
Acompanhe a Folha Z no Instagram (@folhaz), no Facebook (jornalfolhaz) e no Twitter (@folhaz)
Discussão sobre isso post