A Polícia Civil (PC) prendeu em flagrante os suspeitos de matar o homem que ganhou repercussão em todo o Estado após velar a mãe sozinho, no Conjunto Estrela do Sul, em Aparecida de Goiânia.
José Ricardo Fernandes, de 44 anos, morreu no último dia 12 de julho após ter sido espancado e ter o corpo queimado.
Em tempo recorde, a polícia chegou até um homem, de 22 anos, que teria sido contratado para o crime, e uma mulher, da mesma idade, que é suspeita de ser a mandante.
Ambos foram presos na 3ª feira (14), ele no Setor Cândida de Morais e ela no Cidade Satélite São Luís, em Aparecida.
O crime
Segundo a PC, na última 6ª (10), a suposta autora do crime teria contratado um matador de aluguel por meio das redes sociais.
Juntos, eles teriam espancado a vítima com socos, chutes e pancadas.
Em seguida, ainda conforme a polícia, a mulher pegou álcool e incendiou a vítima. José Ricardo chegou a ser socorrido e levada ao hospital, mas não resistiu.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, ele teve 80% do corpo queimado.
Investigações
Conforme as investigações, a autora teria se aproximado da vítima em 2019, e passou a auxiliá-la na divulgação pela internet de sua história, que ganhou repercussão nacional.
Com a saúde debilitada e necessitando de hemodiálise, ele causou comoção a muitas pessoas que fizeram doações financeiras por meio de arrecadação virtual.
Zé Ricardo recebeu cerca de R$ 40 mil em doações fracionadas para tratamento da saúde.
Parte do valor seria doado por ele à suposta autora, pois ela o ajudou a divulgar sua história e também o auxiliava nos afazeres domésticos.
Entretanto, a suspeita não recebeu parte dos valores arrecadados e decidiu contratar, via Facebook, um jovem, que seria matador de aluguel.
Ambos foram autuados em flagrante por latrocínio.
Porém, o delegado responsável pela investigação, Carlos Levergger, deve indiciá-los pelo crime de homicídio qualificado em concurso material com furto qualificado.
Acompanhe tudo que acontece em Aparecida de Goiânia seguindo a Folha Z no Instagram (@folhaz), no Facebook (jornalfolhaz) e no Twitter (@folhaz)
Discussão sobre isso post