O hacker condenado pela extorsão cometida contra o padre Robson de Oliveira em 2017 teria também um suposto envolvimento amoroso com o religioso, conforme autos do processo revelados por reportagem do G1 Goiás na 2ª feira (24).
De acordo com as informações, foram 5 oportunidades em que o padre foi ameaçado por criminosos que cobraram altas quantias em dinheiro para que não revelassem supostas fotos e mensagens comprometedoras.
Coagido pelo grupo, Robson chegou a fazer repasses de R$ 2,9 milhões.
Parte dessas transferências foi feita sob direção e monitoramento da Polícia Civil, que usou as informações no inquérito contra os criminosos.
Como o padre usou dinheiro originário de contas da Associação dos Filhos do Divino Pai Eterno (Afipe) para pagar a extorsão, o caso foi remetido ao Ministério Público para averiguação de crimes relacionados ao suposto desvio de recursos.
Envolvimentos amorosos
De acordo com a reportagem, um dos supostos relacionamentos amorosos que seria revelado pelo grupo de chantagistas era com o próprio hacker que invadiu os celulares e e-mails do padre.
A informação foi extraída da decisão do juiz Ricardo Prata, que sentenciou o hacker e outras 4 pessoas a penas que variaram de 9 a 16 anos de detenção.
“Observa-se que os acusados foram responsáveis por transmitir as ameaças à pessoa da vítima [Robson], por meio de mensagens em aplicativos e e-mails. Nessas, disseram os acusados que a vítima possuiria relacionamento amoroso com diversas pessoas, inclusive com o próprio [hacker]”, apontou o juiz na sentença.
Padre Robson e sua defesa negam qualquer irregularidade e garantem que o conteúdo das mensagens usadas pelos criminosos era falso e que o dinheiro pago foi recuperado.
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