A 1ª vacina contra a covid-19 poderá chegar ao Brasil em outubro, ainda deste ano. Essa é a previsão mais otimista, pelo menos.
De acordo com o diretor do Instituto Butantan Dimas Covas, o país também receberá 5 milhões de doses da imunização.
Conforme o plano, o objetivo é entregar 45 milhões de vacinas ao Ministério da Saúde até o fim do ano.
Porém, isso só será possível com a conclusão da fase de testes clínicos e registro na Anvisa.
Outras vacinas
A farmacêutica americana Pfizer também espera a liberação e uso da própria vacina para outubro.
A imunização é produzida em parceria com o laboratório alemão BioNTech e a fábrica de remédios chinesa Fosun Pharma.
Contudo, cientistas alertam que para uma vacina gerar imunidade contra o novo coronavírus só será possível a partir do ano que vem.
O motivo é porque o desenvolvimento seguro de imunizantes é complexo e cheio de etapas.
Então, na pior das hipóteses, isso pode levar até 10 anos para ser concluído.
Testes
Na 1ª fase, os cientistas determinam qual componente do vírus será usado para fazer a vacina. Em seguida, é colocado em contato com micro-organismos em laboratório.
Em um 2º momento, se tiver êxito anteriormente, a imunização é produzida em pequena escala e testada em animais, como camundongos, coelhos, macacos, etc.
Na 3ª e última fase, vem a testagem em humanos. Aqui, os testes são divididos em 3 partes: em poucos voluntários, análise da resposta e aplicação da vacina em grandes grupos.
Se for constatado bons resultados em humanos, a imunização deve ser aprovada para ser produzida em grande escala e distribuída à população.
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