Paulo Borges teria se enfurecido em conversa reservada no Facebook e baixou nível de diálogo com adolescente que reclamara de seu posicionamento na votação do ponto eletrônico para parlamentares.
Assessoria culpa assessor pelo mal estar
Quem pensa que a população não sabe colocar a boca no trombone quando é desrespeita por um agente público se engana. Recentemente, declaração publicada no perfil do vereador Paulo Borges (PMDB), no Facebook, causou enorme polêmica na rede social.
Entenda o imbróglio. A adolescente Akyla Priscila, de 19 anos, moradora do Parque Tremendão 3, por meio de mensagem privada no Facebook, mostrou seu descontentamento com o posicionamento do vereador Paulo Borges em relação ao projeto que obriga os vereadores da capital a usar ponto eletrônico.
Vergonha
Na conversa reservada com o vereador, Akyla Priscila diz que o voto de Paulo foi uma vergonha e que não se esqueceria da posição do vereador nas próximas eleições. Em resposta, uma mensagem do vereador, enviada por meio de um dispositivo móvel, orienta a mulher a guardar o voto e fazer bom uso do mesmo.
A adolescente, revoltada com a resposta que recebeu do parlamentar, resolveu levar o caso a público. Akyla Priscila publicou a conversa reservada no seu perfil no Facebook e acrescentou: “Isso que da votar nesses vereadores sem educação! Querem ser melhor que a gente, não querem bater ponto, dei minha opinião e ele achou ruim. O voto meu e da minha família esse vereador não tem”.
Pronunciamento
A assessoria de imprensa de Paulo Borges se pronunciou por meio de nota. Alegou que a equipe e o vereador só ficaram sabendo da resposta dada no Facebook através de um portal de notícias. Na nota, a assessoria afirma que a mensagem teria sido enviada por um membro da equipe do vereador e não pelo próprio Paulo Borges. Veja:
“Afirmamos que a resposta em questão foi dada por um membro da equipe de Paulo Borges e não por ele. Reconhecemos que não foi uma conversa saudável e, por esse motivo, o assessor será advertido. O vereador preza pela educação e discorda quando existe ofensa em qualquer ocasião. Acreditamos que, até para proteger o parlamentar, o assessor tenha se comportado desta maneira, mas isso não representa nada do que pensa Paulo Borges. Pedimos desculpas à jovem”, traz a nota.
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