Na hipótese da aliança PT e PMDB não se sustentar o partido de Iris Rezende pretende lançar a candidato a prefeito em Goiânia. O deputado Bruno Peixoto pode ser alternativa caso a aliança chegue ao fim.
As movimentações isoladas dos dois parceiros são cada vez mais sintomáticas de que a aliança corre risco. A indefinição da indicação de Iris para a Sudeco é um referencial por onde as especulações fluem em duas direções. Se ele for indicado, aplacam-se os ressentimentos e a dobradinha PT-PMDB tende a se potencializar para eleger Paulo Garcia.
Do contrário, estarão construídas as condições políticas para as vozes dos adeptos da candidatura peemedebista ganharam ressonância, mobilizando as bases que se batem pelo fim da aliança.
Também o PT orienta-se pelas condicionantes do processo político. Dependendo dos índices de popularidade da presidente Dilma e do volume dos investimentos do PAC, em Goiás, o PT terá motivações políticas excepcionais para disputar a eleição em Goiânia confiante de que a formidável máquina partidária petista poderá converter-se em rolo compressor implacável.
Mas para isto, caberá ao PMDB dar o ponta-pé da ruptura. O PT já conhece bem os lucros da aliança. Não partiria dele a iniciativa do divórcio, considerando a importância do dote que justificou o casamento com o PMDB.
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