Os prefeitos e secretários municipais envolvidos no esquema de venda de medicamentos a prefeituras tiveram o pedido de revogação da prisão temporária indeferido, conforme pedido do desembargador responsável no Tribunal de Justiça pelas ações que envolvem a Operação Tarja Preta. O desembargador explica que ainda há motivos para a manutenção da prisão.
Veja na íntegra a reportagem publicada Portal do Ministério Público:
O desembargador responsável no Tribunal de Justiça pelas ações que envolvem a Operação Tarja Preta, desencadeada pelo Ministério Público, indeferiu o pedido de revogação da prisão temporária dos prefeitos e secretários municipais recolhidos no Núcleo de Custódia do Estado, por entender que ainda persistem motivos para sua manutenção.
O mesmo desembargador, após pedido do Ministério Público, deferiu a revogação do decreto de prisão temporária de outras oito pessoas detidas na mesma operação. Segundo os promotores que coordenam o caso, foram colhidas as declarações destes envolvidos e, pelo fato deles não exercerem cargos que a princípio pudessem influenciar na colheita de provas de outras testemunhas ou investigados, não havia por que continuarem detidos.Os promotores analisam agora os próximos passos da investigação.
Mandados
Na Operação Tarja Preta, de terça-feira, foram cumpridos 37 mandados de prisão temporária, 28 de condução coercitiva e 48 de busca e apreensão. A investigação do MP-GO apurou irregularidades em licitações e em contratos para fornecimento de remédios e materiais hospitalares envolvendo 19 municípios de Goiás.
O cumprimento das decisões judiciais mobilizou a Procuradoria-Geral de Justiça, a Procuradoria de Justiça Especializada na Promoção de Ação Penal contra Prefeito Municipal, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Centro de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do MP-GO, além do Gaeco do MP mato-grossense e as Polícias Militares de Goiás e de Mato Grosso.
Ao todo, estiveram envolvidos na operação 70 promotores de Justiça, que atuaram de forma integrada nos municípios onde foram cumpridos os mandados e onde houve tomada de depoimentos. Deram apoio à ofensiva 386 policiais militares.
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