O clima na Câmara de Goiânia ficou tenso nesta 3ª (26), após o anúncio da criação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Limpa Gyn.
Durante a sessão plenária, os vereadores Luan Alves (MDB) e Léo José (Solidariedade) chegaram a colocar seus cargos à disposição.
Léo, conhecido por se referir ao prefeito Sandro Mabel como padrinho, afirmou que estaria sofrendo perseguição por ter assinado a abertura da CEI.
Após o término da sessão, a movimentação política se intensificou nos gabinetes da Câmara:
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A bancada do MDB se reuniu em uma sala da Assessoria do Cerimonial.
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Pouco depois, no gabinete do vereador Denício Trindade (UB), ocorreu outro encontro, com 11 vereadores presentes, incluindo dentre eles Denício, Igor Franco (MDB), Lucas Kitão (UB), Willian Veloso (PL), Aava Santiago (PSDB), Pedro Azulim Júnior (MDB) e Cabo Sena (PRD).
Por volta das 13 horas, outros grupos se reuniram simultaneamente:
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No gabinete de Léo José, discutiam estratégias internas.
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No gabinete de Thialu Guiotti (Avante), estavam Henrique Alves (MDB) e, posteriormente, Fabrício Rosa (PT).

Prefeito Sandro Mabel
O contexto de bastidores na Câmara segue tenso: se a CEI da Limpa Gyn realmente não representa risco, como afirma o prefeito Sandro Mabel, por que há tantos reuniões estratégicas, telefonemas e exonerações?
Nos bastidores, parlamentares apontam que aliados do prefeito acompanham de perto todas as articulações em torno da CEI.
Apesar das declarações públicas de que não está preocupado com a investigação, a base do prefeito adotou medidas que indicam esforço para influenciar o andamento da comissão, incluindo a exoneração de aliados de vereadores que apoiaram a criação da CEI.
O cenário gerou intensa movimentação política, com reuniões entre diferentes grupos.
Fontes internas afirmam que Thialu Guiotti atua de forma mais incisiva ao lado do prefeito, enquanto Henrique Alves mantém postura mais moderada, mas ainda alinhada com o Paço Municipal.
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