Antes previsto para iniciar suas atividades em 2019, o campus da Universidade Federal de Goiás (UFG) em Aparecida de Goiânia ainda não tem condições de sediar aulas devido à falta de energia elétrica.
Atualmente, os estudantes dos cursos do campus aparecidense assistem a aulas nas dependências da Universidade Estadual de Goiás (UEG).
Localizada na região leste da cidade, a unidade foi idealizada em 2012, quando foram viabilizadas as verbas para sua construção.
Além da estrutura de 6 pavimentos e cerca de 7.400 m² de área construída por iniciativa federal, toda a pavimentação da área também foi entregue pela Prefeitura de Aparecida.
Valéria Pettersen
Segundo afirma a vereadora Valéria Pettersen (MDB), porém, o campus funciona até hoje à base de um gerador, suficiente apenas para questões básicas.
De acordo com a parlamentar, o pedido para liberação da carga de energia elétrica foi feito à Enel há 2 anos e não foi efetivado.
Procurada pela reportagem, a Equatorial, empresa que assumiu todas as atividades da Enel em 2023, procurou a Secretaria de Infraestrutura para “orientar sobre as etapas do processo para a conclusão do projeto de energização da unidade que já está aprovado”.
Segundo a companhia, uma reunião já está agendada para tratar do caso.
Confira a nota da Equatorial:
“A Equatorial Goiás esclarece que, está em contato com a Secretaria de Infraestrutura e Obras de Aparecida para esclarecer e orientar sobre as etapas do processo para a conclusão do projeto de energização da unidade que já está aprovado. A companhia destaca, ainda, que já agendou uma reunião para esta semana para esclarecer as dúvidas do órgão e apoiar no que for necessário para a energização da unidade o mais breve possível.”
Articulação com o Governo Federal
À Folha Z, a vereadora Valéria Pettersen revelou também que buscou o deputado federal Rubens Ottoni (PT) para interceder junto ao Governo Federal e agilizar a conclusão e entrega do campus.
Segundo Valéria, além da liberação das atividades letivas no prédio, ela também busca a intercessão da bancada federal para que o governo Lula inclua a inauguração da unidade entre as prioridades da início da gestão.
“Ajudei a articular o recurso em Brasília para construir o campus, há mais de 10 anos. Agora, estamos trabalhando para que ele seja incluído na lista de obras paralisadas que o presidente Lula disse que vai retomar”, contou.
Uma das últimas etapas da construção é o centro de convivência para eventos, que está paralisada.
Uma feira de agrobusiness está marcada para agosto no local e pode não ocorrer se os trabalhos não forem finalizados.
Valéria e Rubens Otoni fizeram uma vistoria no local na 2ª feira (9) acompanhados da reitora da UFG Angelita Lima, o secretário municipal de Comunicação, Ozeias Laurentino, e lideranças petistas locais, como Adriano Montovani e Vânia França.
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