A poucos dias do fim do recesso parlamentar, o prefeito Sandro Mabel intensificou as articulações para tentar impedir a instalação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que pretende investigar o contrato milionário com o Consórcio LimpaGyn, responsável pela limpeza urbana de Goiânia.
Nos bastidores, a pressão tem sido direta: telefonemas, promessas e tentativas de convencimento para que vereadores retirem suas assinaturas do requerimento.
O movimento, porém, encontra resistência até mesmo entre nomes da base governista.
Vereador Cabo Senna
A CEI foi protocolada por Cabo Senna (PRD) com 16 assinaturas, número suficiente para garantir sua abertura, entre elas, a do líder do governo, Igor Franco (MDB).

Vereadores que assinaram a proposta dizem que o objetivo é esclarecer possíveis irregularidades no contrato e na prestação dos serviços.
Mas o que está em jogo vai além da limpeza urbana: insatisfação com o prefeito, vetos a projetos simples, demora nas nomeações e no pagamento de emendas parlamentares alimentam o desgaste entre Legislativo e Paço.
Mabel no centro do debate
Mesmo alegando que a investigação mira a gestão anterior, o próprio Mabel autorizou um aditivo ao contrato, o que o coloca também no centro da discussão.
Enquanto isso, parlamentares da oposição observam de longe, já prevendo cenário de possível ampliação de sua força no 2º semestre, caso o embate com a base se intensifique.
A volta dos trabalhos na Câmara está marcada para 5 de agosto.
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