O episódio poderia ter tido desfecho diferente, que não fosse a exoneração, caso o procurador-geral da Câmara, Kowalsky Ribeiro, não tivesse, segundo avaliação de parlamentares, acirrado ainda mais a confusão.
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Essa é a leitura feita por membros da Mesa Diretora e reforçada por integrantes do núcleo próximo ao presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo.
Vereadores ouvidos pela Folha Z classificaram como “absurda” e “descabida” a atitude de Kowalsky Ribeiro, que, mesmo ocupando cargo de confiança na direção da Câmara, acionou o Judiciário para pedir que o vereador Sargento Novandir e seus auxiliares fossem mantidos a uma distância mínima de 300 metros e proibidos de frequentar a Procuradoria da Câmara Municipal.
A avaliação predominante entre os interlocutores ouvidos pela reportagem é de que a iniciativa foi desproporcional e contribuiu para o agravamento da crise institucional.
Diante do impasse, a saída considerada mais adequada, de acordo com fontes ligadas à Mesa Diretora, foi a exoneração dos envolvidos.
Motorista fora da linha de fogo
Segundo apuração da Folha Z, o motorista do vereador Sargento Novandir, que aparece nas imagens dirigindo o carro estacionado na vaga do procurador, foi isentado de responsabilidade no episódio por parlamentares envolvidos na análise interna da crise.
A avaliação é de que o servidor apenas cumpria ordens e não teve participação direta na escalada de tensão.
Leitura interna
Na avaliação de fontes da própria Câmara, Kowalsky Ribeiro teria exagerado na forma de conduzir o episódio.
Integrantes ouvidos pela reportagem ponderam que ele poderia ter se limitado a apresentar as imagens das câmeras de segurança como forma de comprovar que não chegou a apontar arma contra o chefe de gabinete de Novandir, Sérgio Dorneles.
Sangria estancada com exonerações
A crise, que envolveu diretamente 2 servidores da Câmara, resultou em desgaste para a imagem do Legislativo goianiense.
Para estancar a sangria e evitar mais exposição negativa, vereadores passaram a articular a exoneração de ambos os envolvidos.
O movimento coletivo de parte dos parlamentares pela saída de Kowalsky e Dorneles acabou pressionando os 2 a pedirem demissão.
Oficialmente, Kowalsky afirmou que sua exoneração foi voluntária.
Nos bastidores, no entanto, interlocutores relataram à Folha Z que ele teria demonstrado resistência inicial em deixar o cargo.
PAD
Segundo fontes da Casa, os pedidos de exoneração foram apresentados com o objetivo de conter o agravamento da crise diante da iminente instauração de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que investigará os acontecimentos registrados no estacionamento privativo do Legislativo, no último dia 5 de maio.
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