A decisão da Câmara de Aparecida de Goiânia de gastar R$ 431.660,00 na compra de estantes de aço e suportes metálicos para armazenar documentos físicos expõe erro estratégico grave da gestão do presidente Gilsão Meu Povo (UB), e ainda levanta questionamentos sobre o compromisso da Casa com a economia local.
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Mesmo com diversas empresas de Aparecida aptas a fornecer esse tipo de mobiliário com qualidade e, possivelmente, preços mais competitivos, a Câmara optou por adquirir os móveis da Aura Comércio e Serviços Ltda, empresa com sede em Palmas, capital do Tocantins.
Sem licitação
A contratação se deu por adesão a uma Ata de Registro de Preços daquele estado, dispensando licitação própria.
A escolha desconsidera completamente os empresários aparecidenses e retira da cidade oportunidade de movimentar o setor de móveis planejados e estruturas metálicas, gerando empregos e fortalecendo a economia local.
Investimento anacrônico
Em pleno 2025, quando se discute inteligência artificial, automação de processos e a digitalização completa dos acervos públicos, o Legislativo aparecidense aposta alto em móveis para guardar papel.
A justificativa oficial cita a necessidade de melhor acondicionamento de documentos antigos, mas não convence.
O próprio acervo físico da Câmara, hoje, já está guardado em armários de aço, em boas condições e sem sinal de colapso estrutural.

R$ 7.950 por estante?
Cada estante metálica do tipo deslizante vai custar R$ 7.950,00 aos cofres públicos, valor suficiente para comprar um computador de ponta, uma estação de digitalização de alta performance ou até uma impressora multifuncional profissional.
O gasto com os 164 suportes metálicos, a R$ 790,00 cada, também impressiona.
Afinal, estamos falando de peças internas para encaixe em estruturas já caras.
A digitalização como desculpa
A Câmara afirma que “a digitalização está em curso”, mas até agora não apresentou prazos, metas ou investimentos concretos para tornar isso realidade.
No fim, a compra das estantes é retrocesso disfarçado de avanço.
Gilsão Meu Povo deixa de olhar para frente, insiste em soluções do passado e deixa de lado o potencial da cidade que representa.
Ao fechar contrato com empresa de fora, desvaloriza empresários locais e ignora a evolução tecnológica.
Sugestão à Câmara de Aparecida
Em vez de aço, a prioridade deveria ser servidores, infraestrutura digital e gestão eficiente de dados.
Isso sim seria pensar grande e planejar o futuro de Aparecida.
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