O aumento do Imposto Territorial Urbano (ITU) proposto pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia não ficará restrito ao setor produtivo.
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A avaliação é do presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio Goiás), Marcelo Baiocchi, que afirma que a mudança deverá chegar diretamente ao consumidor final.
A declaração foi feita durante entrevista à Folha Z, ao repórter Dayrel Godinho.

Segundo Baiocchi, qualquer elevação da carga tributária no País tende a se refletir no preço dos produtos e serviços.
“Achar que vai aumentar a carga tributária e quem vai pagar é o empresário é um engano. O empresário não trabalha no prejuízo. Se o imposto subir, será repassado ao produto”, afirmou.
Impacto no consumo
Para ele, mesmo que o aumento reduza a margem do empreendedor, o efeito final permanece sobre o consumidor.
“Não vai sair do bolso do empresário. Vai sair do bolso de quem compra”, disse.
Pedido de reavaliação
Baiocchi sugeriu que o projeto seja reavaliado.
A proposta em discussão na Câmara Municipal prevê elevar em 100% a alíquota do ITU para imóveis com valor venal acima de R$ 1 milhão.
Para imóveis com valor inferior, a cobrança varia entre 1,8% e 2,8%.
Imóveis avaliados em até R$ 60 mil manterão a alíquota de 1,5%.
Ele afirmou que todo o texto precisa ser analisado e disse que aguardará o posicionamento do Sindicato dos Condomínios e Imobiliárias (Secovi), que integra o sistema Fecomércio.
O aumento do Imposto Territorial Urbano (ITU) proposto pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia não ficará restrito ao setor produtivo. A avaliação é do presidente da Fecomércio Goiás, Marcelo Baiocchi, que afirma que a mudança deverá chegar diretamente ao consumidor final. pic.twitter.com/9K2mQK5SM2
— Jornal Folha Z (@FolhaZ) December 8, 2025
Debate sobre especulação imobiliária
Baiocchi também comentou a justificativa de que o aumento do ITU poderia combater a especulação imobiliária.
“Não será com o aumento de ITU que vai se conseguir regular para que não haja especulação imobiliária”, afirmou.
Ele reforçou que não há especulação imobiliária na dinâmica atual do mercado.
Segundo o presidente, empresas que mantêm lotes sem vender arcam com custos elevados, o que torna inviável a prática.
“Uma empresa que ‘segura lote’ está perdendo dinheiro, porque ela tem um custo muito alto para a manutenção”, disse.
Baiocchi acrescentou ainda que o objetivo de qualquer imobiliária é vender rapidamente.
“O sonho de uma imobiliária é lançar um loteamento e, no outro dia, estar com tudo vendido”, completou.
Baiocchi defende ampla discussão
Para o presidente, o tema exige uma discussão mais ampla e soluções estruturais.
Ele defende que o debate seja conduzido com participação dos setores envolvidos antes de qualquer alteração tributária.
Aciag
Nesta 2ª feira (8), empresários se reuniram com o prefeito Leandro Vilela na sede da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag) para tratar do assunto e buscar encaminhamentos.
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