Oepisódio ocorrido durante a inauguração da nova sede da Delegacia da Mulher de Aparecida de Goiânia revela uma série de tensões políticas entre o Executivo, representado pelo prefeito Leandro Vilela, e os vereadores da cidade.
O discurso de Leandro, ao insistir que a Prefeitura não servirá de “cabide de emprego”, parece ter sido ponto crucial para acirrar as relações.
Esse tema remete a uma crítica implícita à forma como alguns vereadores poderiam estar utilizando seus cargos para interesses pessoais.
Vereadores de AP se sentiram desrespeitados
A fala de Leandro no evento desta 4ª feira, 19, gerou desconforto com parlamentares, que provavelmente se sentiram desrespeitados, agravando a tensão já existente entre o Executivo e o Legislativo.
O mal-estar foi evidente, com os vereadores se retirando do evento após o discurso.
Esse ato demonstra claramente a insatisfação da classe legislativa com a postura do prefeito de Aparecida.

O fato de o evento ter gerado descontentamento até entre membros da base aliada é significativo, pois revela que a relação entre o Executivo e os vereadores está permeada por desconfianças e atritos, o que pode comprometer a harmonia necessária para a governabilidade.
A gestão de Leandro Vilela está com dificuldades em unificar e fortalecer sua base política na Câmara.
Além disso, o episódio também expõe falhas na organização do evento.
Camila Rosa
A ausência do hino da cidade, a falta de assentos para os vereadores e o episódio com a vereadora Camila Rosa (União Brasil), onde seu assento foi dado a outra autoridade sem o devido reconhecimento de sua posição, evidenciam uma clara falta de respeito institucional.
Esses deslizes no cerimonial, que foi de responsabilidade do Governo de Goiás, demonstram descompasso na organização do evento, o que certamente agravou ainda mais a relação entre os vereadores e a gestão, intensificando as tensões já existentes.
A menção de que os vereadores estão cogitando boicotar o evento de abertura do Goiás Social Mulher revela um de desconfiança crescente e de isolamento em relação à administração municipal.
O prefeito, ao não nomear um líder para intermediar as relações entre o Executivo e vereadores, deixa o presidente da Câmara, Gilsão Meu Povo, sobrecarregado com a função de resolver os conflitos, o que aumenta ainda mais a pressão sobre ele e coloca sua figura no centro da crise.
Em síntese, o episódio aponta para uma gestão que enfrenta dificuldades em manter relação harmônica com vereadores, algo crucial para a governabilidade.
O desgaste da relação pode ter impactos negativos a longo prazo, principalmente se não houver articulação mais efetiva para resolver as tensões internas entre o Executivo e o Legislativo.
Quer receber notícias dos bastidores da política de Aparecida?
Você está convidado a fazer parte de um grupo altamente bem informado sobre os rumos da cidade!
**Mande uma mensagem para o **WhatsApp da Folha Z e se cadastre para ter as matérias especiais da Folha Z direto do seu celular.
É só adicionar o telefone do jornal à sua agenda e mandar o seu nome e a seguinte mensagem: “quero notícias da política de Aparecida”.
Discussão sobre isso post