Ressignificar o espaço tornando-o mais democrático para a arte. Promover o intercâmbio entre os artistas locais residentes, curadores e outros artistas. Engajar o público, tornando a arte fisicamente acessível. Descobrir de uma nova maneira de ver a arte integrada ao contexto da vida real. Essas são algumas motivações que agora residem em uma casa da histórica Rua 20, no Centro de Goiânia, vizinha à sede da Academia Goiana de Letras.
“A casa será demolida em breve para a construção de uma nova sede da AGL, então essa ocupação efêmera será uma sobrevida à casa com um trabalho site-specific e será aberta para exposição de 1º a 15 de novembro. Mas quem quiser ir acompanhando a evolução dos trabalhos da residência pode fazer uma visita durante o processo de criação”, explicam Daniela Fiuza e Sophia Pinheiro, da Hábil Produção, realizadoras do Projeto MUdA.
Cinco artistas goianos, além de três artistas convidados, orientados pelos curadores Eduardo Saretta e Haroldo Paranhos, estão desde o dia 20 de outubro, imersos entre leituras de portfólio, bate-papos, trocas de referências artísticas, desenvolvimento de linguagens e carreira, experimentações de técnicas, oficinas e vivência com o espaço da casa e com o bairro.
Exposição Residência Resistência
Onde: Rua 20, n. 159, Centro
Quando: Segunda a sexta-feira, das 11h às 19h; sábados, das 14h às 19h
Informações: (62) 3941-6846
Programação especial aos sábados
Dia 1 de Novembro
às 15h
Abertura oficial da Residência Artística “Residência Resistência”
Rua 20, n. 159 – Centro
Dia 7 de Novembro
A partir das 14h
Ação Colaborativa
às 16h
Identidades na Arte Urbana de Goiás – Encontro 1
Com a palavra, os artistas residentes da Residência Resistência, para um bate-papo sobre as experiências e processos durante a ocupação da casa, reflexão e análise dos desdobramentos de residências artísticas para a cena local.
Dia 8 de Novembro
A partir das 14h
ANÚNCIO
“Açúcar do Vizinho” (Cada visitante, aos sábados, deverá levar um alimento para o lanche comunitário e um objeto, roupas ou alimentos não perecíveis para serem doados à instituição da intervenção sociocultural (Cuca Fresca). Nada mais afetivo para a vivência comum que a troca, o convívio entre as pessoas e a alimentação é a senha mais comum e primitiva que favorece o agrupamento de pessoas e aproximações íntimas. A partir desse conceito, o “Açúcar do Vizinho” é valorizado por seu valor de união e socialização de todos que irão visitar a casa)
às 16h
Identidades na Arte Urbana de Goiás – Encontro 2
Debate público com Carolina Logatti, Lívia Nunes, Lídia Borges Silva e Tiago Rodrigues
Pesquisadoras da faculdade de Ciências Sociais em Antropologia Visual pela UFG-GO e um comunicador com pesquisas em Arte Urbana e suas linguagens em Goiás, discutirão a identidade da arte urbana para o estado e a identidade de Goiás para a arte urbana.
Atravessando dialeticamente esses conceitos através da teoria versus prática.
Dia 15 de Novembro
A partir das 14h
“Açúcar do Vizinho”*
às 19 h – Encerramento Expo RESIDÊNCIA RESISTÊNCIA – Com diversas manifestações culturais, recheadas de música, lanches comunitários, manifestando [o amor, a arte e a residência – artística e local] nesse cenário de encontro.
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