A 23ª Parada LGBTI+ de Goiânia será realizada no próximo domingo, 9 de setembro.
Segundo a organização, a concentração começará às 12h na área interna da Praça Cívica, no Setor Central.
A passeata se iniciará por volta das 18h e o percusso será o mesmo realizado na última edição.
Assim, trajeto passará pela Avenida Araguaia, Paranaíba, Tocantins e retornará, por fim, à Praça Cívica.
A manifestação deve ser encerrada por volta das 22h.
Tema da Parada do Orgulho LGBT 2018
Em ano eleitoral, o tema da Parada do Orgulho LGBT 2018 é “Vote Diversidade, Eleja LGBT”.
A intenção, portanto, é desenvolver entre a comunidade LGBT e apoiadores a consciência da importância de serem eleitos candidatos que os representem.
A Comissão Organizadora da Parada estima que cerca de 70 a 100 mil participantes compareçam.
Programação da Parada LGBT
Durante a concentração, na parte da tarde, haverá DJs, apresentações de drag queens, shows, grupos de dança, dentre outras atrações.
Os DJs seguirão animando o público durante o trajeto da passeata.
Abaixo, momentos da Parada LGBT de Goiânia em 2017, também conhecida como Parada Gay.
Durante o evento serão distribuídos materiais informativos e de prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST): AIDS, Sífilis e Hepatites Virais.
Além disso, na concentração, será ofertado o Teste Rápido com Amostra de Fluído Oral para eventuais diagnósticos.
XXIII Semana da Diversidade
Na semana que antecede o evento, será realizada também a XXIII Semana da Diversidade. O evento será na Rua 8, conhecida como Rua do Lazer, no Setor Central.
A programação da Semana inclui desfile das drags e atrações culturais.
No mesmo período, haverá ainda a Semana de Saúde LGBTI+ no SUS.
O objetivo é conscientizar os funcionários do SUS sobre os direitos dos LGBT’s e suas especificidades.
A ação será feita por meio palestras e intervenções nos postos de saúde de Goiânia.
“A ideia é promover entre os funcionários um trabalho de educação humanizado, não só na forma de atendimento, mas também no nome social [nome pelo qual trans, travestis e transexuais preferem ser chamados]”, disse ao FZ a psicóloga Beth Fernandes, que esta à frente do Fórum de Transexuais do Estado de Goiás.
Parada Gay de Goiânia
A Parada do Orgulho LGBT 2018 em Goiânia tem apoio da Prefeitura e do Governo do Estado por meio da Secretaria Cidadã.
O Fórum de Transexuais do Estado de Goiás é responsável pela organização do evento, que também tem apoio da Assessoria Municipal da Diversidade Sexual, bem como de quinze ONG’s com pautas LGBT’s.
Além disso, não fica de fora o apoio dos órgãos da segurança pública: Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, SAMU e Guarda Civil Metropolitana de Goiânia.
Apoio da Uber
A Uber será o aplicativo oficial de mobilidade da Parada do Orgulho LGBT de Goiânia.
A empresa vai apoiar o evento patrocinando um dos trios elétricos da Parada, no qual se apresentará a artista goiana Kika Boom.
Além disso, a Uber celebrará a diversidade exibindo rainbow routes no aplicativo até o dia do evento.
Trata-se de um recurso que irá colorir com as cores do arco-íris, símbolo do movimento LGBT, todos os trajetos do app na cidade neste dia.
8º Esquenta LGBTI + Canto da Primavera
Com a chegada da primaveira, a organização das Parada LGBT goianas promoverá o 8º Esquenta LGBT+ Canto da Primeira no dia 23 de setembro.
Com o intuito de receber a estação mais colorida do ano, o “esquenta” será a partir das 14h no Cepal, localizado no Setor Sul de Goiânia.
Entre as atrações, haverá shows, música, dança e prevenção às IST/AIDS.
O evento promove o festival Canto da Primavera, que terá apresentações musicais entre os dias 19 e 23 de setembro, em Pirenópolis.
Parada Gay de Aparecida
Antes de chegar à capital, a 6ª Parada do Orgulho LGBTI+ de Aparecida de Goiânia foi realizada no dia 15 de julho.
A concentração foi na Avenida Uru, esquina com Av. Rio Verde, próximo ao Buriti Shopping.
Além disso, o tema foi semelhante ao da Parada LGBT de Goiânia: “Nosso voto, nossa força. Por um Goiás sem LGBTI+fobia!”.
Brasil é campeão
Em 2016, a ONG Transgender Europe apontou o Brasil como líder do ranking mundial em assassinato de travestis.
Isto porque, a cada 19 horas, uma pessoa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, trans e travestis) morre em decorrência de lgbtfobia.
Em 2017, foram 445 homicídios de LGBT’s registrados no Brasil, um aumento, pois, de 30% em relação ao ano anterior, que teve 343 casos.
Os dados são de um relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB), organização que levanta dados sobre assassinatos da população LGBT no país.
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