O caso do assassinato do Soldado Walisson em Aparecida de Goiânia 2 anos nesta 4ª feira (22).
Desde o dia 22 setembro de 2019, quando o policial foi morto, a família anseia por respostas sobre o crime.
À Folha Z, que acompanha o caso de perto desde o início, a Polícia Civil (PC) emitiu nota confirmando que ainda não houve solução para o caso.
A apuração está a cargo da Delegacia Estadual de Homicídios (DIH) e, segundo a PC, está em “fase avançada”, com diversas diligências ainda em curso.
“Em virtude do interesse das investigações e da necessidade da manutenção do sigilo das diligências, [o delegado responsável] se pronunciará apenas em momento oportuno”, apontou a nota.
O comunicado é semelhante àquele emitido em 2020, quando a reportagem divulgou o “aniversário” de 1 ano das investigações.
Detalhes
Segundo levantamento, o inquérito da morte de Walisson tem milhares de páginas e inclui imagens de câmeras de segurança que cobrem mais de 10 km da região do crime, na Avenida União, Setor Garavelo, em Aparecida.
Informações revelam também parte da apuração foi realizada fora do Estado, mas a localização exata da diligência não foi revelada.
Até o momento, mais de 60 testemunhas foram ouvidas no inquérito.
Entre as apreensões estão várias armas e munições possivelmente ligadas ao ocorrido.
O veículo supostamente usado pelo autor, uma Chevrolet S10, também passou por análise pericial.
Confira a íntegra da nota da PC:
“A Polícia Civil de Goiás informa que o inquérito policial instaurado para apurar o homicídio praticado contra o soldado da Polícia Militar do Estado de Goiás, Walisson Miranda Costa, 28 anos de idade, ocorrido em 22/09/2019, encontra-se em tramitação na Delegacia Estadual de Homicídios (DIH). Importante ressaltar que o procedimento está em fase avançada de apuração, em que diversas diligências foram realizadas e outras ainda estão em curso, inclusive com algumas medidas judicializadas, vez que a complexidade do caso demanda investigação acurada. Contudo, o delegado de polícia responsável, em virtude do interesse das investigações e da necessidade da manutenção do sigilo das diligências, se pronunciará apenas em momento oportuno.”
Relembre o caso
Walisson foi morto no dia 22/09/2019 dentro de uma viatura descaracterizada com um tiro na cabeça.
De acordo com informações da Delegacia de Estado de Investigação de Homicídios (DIH), uma caminhonete S10 preta emparelhou do lado direito do veículo em que estavam os policiais.
No momento, eles reduziram a velocidade para passar por um quebra-molas na Avenida União.
Foi então que o atirador teria efetuado um disparo, que atingiu o sargento Fábio Marques de raspão, no ombro, e a cabeça do soldado Walisson.
Na sequência, um dos policiais também teria disparado, em revide, na direção da caminhonete, que saiu em disparada.
Os policiais, então, se deslocaram para a UPA Buriti Sereno, onde o sargento baleado de raspão foi atendido.
Já Walisson foi transferido para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde passou por cirurgia, mas não sobreviveu.
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