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A magia da poesia

04, setembro, 2011
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Mário marcou a literatura brasileira, inspirando e se deixando admirar por leitores de todas as idades

Em sua inocente pressa de viver, nascia, no dia 30 de julho de 1906, em Alegrete (RS), o filho do farmacêutico Celso de Oliveira Quintana e de Virgínia de Miranda Quintana: Mario¹ de Miranda Quintana. Prematuramente, veio ao mundo um homem incomum, que ansiava pela vida e não temeu a morte, sabendo que ambas tem seu momento e seu sentido.
Escritor, do amor, do humor, da leveza das relações e do dia-a-dia; Mário Quintana marcou a literatura brasileira, inspirando e se deixando admirar por leitores de todas as idades, que se encantam por seu caso de amor com as palavras. Poeta, tradutor e jornalista, teve seus primeiros contatos com a escrita – aquela que seria sua maior forma de expressão – ainda no âmbito do lar. Foi em casa também que iniciou o aprendizado da língua francesa.
Em 1919, aos 13 anos de idade, foi para Porto Alegre (RS) estudar no Colégio Militar, em regime de internato. Naquele período, publicou seus primeiros trabalhos na revista Hyloea, da Sociedade Cívica e Literária dos Alunos do Colégio Militar.
Em 1925, um ano após sair da escola, retornou à sua cidade natal para trabalhar na farmácia do pai. Os dois anos que se seguiram foram trágicos, com o falecimento da mãe, em 1926, e de seu pai no ano seguinte. Na mesma época, Mário Quintana foi premiado no concurso de contos do jornal Diário de Notícias, de Porto Alegre, com “A Sétima Passagem” e teve um de seus poemas publicado na revista carioca Para Todos.
Em 1929, aos 23 anos, Mário começou trabalhar na redação do jornal O Estado do Rio Grande. Passado-se um ano, teve poesias publicadas na Revista do Globo e no Correio do povo. Trabalhando como tradutor, em 1934 teve sua primeira tradução lançada. O livro traduzido era a obra Palavras e Sangue, de Gionanni Papini. Mário Quintana traduziu uma série de obras francesas para a Editora Globo. Algumas – em caráter inédito no Brasil até então – de grandes autores como Voltaire, Marcel Proust e Virginia Woolf.
Dois anos depois, foi trabalhar na Livraria do Globo, ao lado de Érico Veríssimo. Através de seus textos publicados na revista Ibirapuitan, teve seu trabalho reconhecido por Monteiro Lobato, que pediu-lhe que escrevesse uma nova obra. Intitulado Espelho Mágico, o livro só foi publicado em 1951, com prefácio do próprio Lobato.
A década de 40 é marcante na história de Mário Quintana. Sendo elogiado pelos grandes intelectuais da época, recebeu uma indicação para a Academia Brasileira de Letras (ABL). A não concretização de seu ingresso na academia inspirou o bem-humorado Poeminha do Contra.
Amplamente premiado e homenageado, Mário Quintana teve seu talento reconhecido através de conquistas importantes, como: Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra (1980); título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1982), pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1990) e pela Universidade de Campinas (1990).
Ainda assim, de todas as homenagens, provavelmente a mais importante foi feita em 1983, quando a morada do poeta entre os anos de 1968 a 1980, o Hotel Majestic, passou a se chamar Casa de Cultura Mario Quintana. Em 1989, Mário foi eleito o Príncipe dos Poetas Brasileiros pelo Centro de Memórias e Dados de Nilópolis, pela Academia Nilopolitana de Letras e pelo jornal A Voz.
Aos 88 anos de idade, no dia 5 de maio de 1994, Mário Quintana partiu, deixando suas próprias palavras de conforto aos saudosos corações daqueles que aqui ficaram: “Amigos não consultem os relógios quando um dia me for de vossas vidas… Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida – a verdadeira – em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira”.
———————————————————————————————————————-

¹ Conforme o registro original, o nome “Mario” foi escrito sem acento agudo. No entanto, seguindo as orientações do acordo ortográfico em vigência, que diz que nomes de pessoas falecidas devem ser atualizados aos padrões da língua portuguesa, as referências atuais sobre o autor devem ser feitas acrescentando o acento ao nome.
(Brunna Duarte)

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