O delegado Queops Barreto, titular da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai), à frente do caso da adolescente esfaqueada por um colega no Colégio Polivalente Goiany Prates, em Goiânia, na última 2ª feira (23), contou que o adolescente que teria cometido a agressão havia importunado sexualmente outra garota na última 6ª feira (20).
Na ocasião, a menina o repreendeu.
Outros estudantes da mesma sala de aula informaram ao delegado que o rapaz convivia bem com os alunos, mas às vezes se tornava agressivo.
Sob diagnóstico de transtorno bipolar, o rapaz conta com um professor de apoio.
Por conta da mudança de dosagem de sua medicação, ele teria se tornado mais agressivo, o que poderia ter resultado na agressão inesperada praticada contra a colega.
Facada
Testemunhas contaram que a vítima foi atingida por um golpe de faca de serra na nuca.
Apesar do sangramento intenso, o corte não foi profundo.
Segundo informações postadas pela adolescente nas redes sociais, ela teria levado 3 pontos e passa bem.
O caso ocorreu quando os alunos retornavam do recreio para a sala de aula.
Defesa
A advogada do adolescente, Ana Carolina Amorim Santos, defende que seu cliente sofria bullying por parte dos colegas, o que poderia ter motivado o surto.
“Meu cliente tem alguns transtornos mentais, faz acompanhamento psicológico há muito tempo. Ele estava estável, mas vinha sofrendo bullying de um grupo específico do qual a vítima faz parte”, falou.
A família e o garoto serão acompanhados pelo Conselho Tutelar e pela assistência social da Secretaria de Educação de Goiás (Seduc).
O adolescente está na Depai enquanto o caso é investigado.
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