A aeronave que transportava a cantora Marília Mendonça e outros 4 passageiros teria sido denunciada ao Ministério Público Federal em Goiás e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por “irregularidades que colocam em risco tripulantes e passageiros”.
No documento ainda consta que a empresa nunca passou por auditoria para que as irregularidades fossem averiguadas.
“É recorrente que a empresa coloque pilotos com jornada de voo estourada para voar, lançando mão do código da Anac de outro piloto com hora de voo liberada, fato presenciado em diversos voos, tanto executivo quanto aeromédico na empresa”, descreveu o processo.
Entre as irregularidades listadas, estão o descumprimento da regulamentação de pernoite dos tripulantes, instalação da maca, fiação elétrica e cabeamento de oxigênio destinada ao aeromédico precárias e fora das normas ideiais de segurança e a folga social dos pilotos.
Em nota divulgada pela Anac, sobre a queda do avião da cantora, informou que a aeronave possuía capacidade e autorização para realizar a viagem.
“A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) se solidariza com os familiares das vítimas do acidente aéreo na serra de Caratinga, interior de Minas Gerais, nesta sexta-feira (5/11). A aeronave de matrícula PT-ONJ, modelo C90A, tinha como proprietário e operador a empresa Pec Taxi Aereo Ltda e possuía capacidade para transportar seis passageiros, além dos pilotos. De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido até 01/07/2022. A empresa tinha autorização para operar táxi-aéreo.”
Tragédia
A queda do avião em Caratinga, Minas Gerais, nesta 6ª feira (05), por volta de 15h, deixou 5 vítimas fatais.
Os óbitos foram de Marília Mendonça, de 26 anos, o assessor Abicieli Silveira, o produtor Henrique Ribeiro, além do piloto e copiloto.
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