Um jogo de airsoft reuniu mais 70 praticantes, fora a equipe de apoio (fiscais e fotógrafo), para uma simulação de operação de guerra em Goiânia no último domingo, 22. A partida foi realizada em uma obra abandonada no Residencial Veredas dos Buritis.
Organizado pela equipe de airsoft KGB, entre as mais atuantes do meio, o encontro também teve um caráter solidário. Para participar, os jogadores tiveram que doar dois quilos de alimento não perecível. Os 61 kg arrecadados serão repassados a uma instituição de caridade.
Intitulada de “Ataque a Qabun”, a atividade simulou um verdadeiro campo de guerra, com réplica de armamento muito semelhante ao usado pelas forças armadas. Quem tiver interesse em participar pode seguir o grupo no Facebook criado para a divulgação de eventos de Airsoft em Goiânia e região.
Airsoft
Esporte de aventura que simula situações de combates de guerra, o airsoft atrai cada vez mais goianienses apaixonados por estratégias. É parecido com o paintball, mas as armas são de pressão e a munição são bolinhas de plástico PVC. A modalidade está mais para um jogo de videogame com personagens e cenário real. E quem joga é chamado de operador.
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Embora as bolinhas de plástico possam deixar marcas na pele, o airsoft exige ética dos jogadores para que se “autodenunciem” ao serem atingidos e, consequentemente, eliminados do jogo, independente de alguém ter visto o tiro.
“É um jogo baseado no fairplay. Diferente do paintball, ele não deixa marca no jogador. Se você toma um tiro, sente o impacto e automaticamente já se declara fora do jogo, levantando a mão ou um pano vermelho, ”, explicou o médico José Mauro Junior, o Zema, de 25 anos, membro da equipe KGB.
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