Acampados há 1 mês e meio em frente à prefeitura, guardas civis de Aparecida de Goiânia agora planejam um aquartelamento em protesto por melhorias.
As demandas dos guardas aparecidenses incluem a implementação de data-base, quinquênio e plano de carreira, além de pagamento de horas extras trabalhadas.
Na análise dos manifestantes, não houve evolução nos diálogos com a administração, o que motiva medidas mais drásticas.
Entre os planos está a possibilidade de aquartelamento na base da corporação, que fica na Av. da República, no setor Garavelo.
Com isso, o objetivo dos manifestantes é paralisar as atividades da GCM na cidade a partir das 9h.
Prefeitura
Oficialmente, a Prefeitura de Aparecida afirmou que já foi implementada a maior parte dos benefícios requeridos pelos guardas e que alguns dos pontos debatidos tinham como obstáculo a Lei Federal Complementar 173/2020, que proibia o município de conceder qualquer gratificação ao funcionalismo público até 31/12/2021, em razão da pandemia.
Confira a nota:
“A Prefeitura de Aparecida, por meio da secretaria da Fazenda, informa que os Guardas Civis Municipais receberão, assim como os demais servidores públicos municipais, o aumento salarial correspondente a data-base dos dois últimos anos já no pagamento de janeiro.
Em maio de 2022, haverá outro aumento da data-base, conforme o IPCA.
Portanto, apenas neste semestre, os servidores públicos municipais terão dois aumentos salariais.
A Lei Federal Complementar 173/2020 proibia o município de conceder qualquer beneficio ao funcionalismo público até 31 de dezembro de 2021, em razão do enfrentamento à pandemia da Covid-19.
Com relação ao quinquênio, o pagamento também era vedado pela lei federal.
Neste ano, voltará a ser pago normalmente. Quanto a hora-extra, a carga horária do Guarda Civil é de 180 horas que são exercidas em regime de plantão.”
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