Referência no tratamento de câncer no Centro-Oeste, o Hospital Araújo Jorge pode deixar de atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) por falta de verba. A Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG), responsável pela administração do hospital, anunciou o problema nesta segunda-feira (1/8).
Segundo o presidente da ACCG e médico Paulo Moacir Campoli, a crise tem três motivos principais. O primeiro é a corrupção, que resultou na destituição dos gestores em 2012 na Operação Biópsia, do Ministério Público, e deixou dívida de R$ 80 milhões. O segundo é a crise financeira e o terceiro, a alta do dólar.
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O que dificulta o atendimento pelo SUS seriam os valores determinados pela tabela do sistema, congelados há quase 20 anos, deixando prejuízos para o hospital.
A administração do hospital agendou coletiva de imprensa na manhã da próxima terça-feira (2/8) para divulgar mais detalhes sobre a crise enfrentada pelo Araújo Jorge.
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