Um depoimento prestado por uma babá foi um dos elementos considerados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) na investigação que resultou na prisão do médico Iram Saraiva Júnior, ex-deputado estadual e ex-vereador por Goiás, nesta 4ª feira (1º), na Barra da Tijuca.
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Ele é suspeito de estuprar a própria filha, de 2 anos.
Segundo o depoimento da funcionária à Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), a menina apresentava forte resistência ao ser levada para a casa do pai.
A babá relatou a Polícia que a criança chorava muito, ficava nervosa e demonstrava resistência ao ser levada para o pai.
Alertas da escola
O caso passou a ser investigado após a mãe receber alertas da escola, onde a criança estuda, e procurar assistência médica.
Um relatório elaborado por uma pediatra indicou possíveis sinais de abuso sexual, servindo como base para a abertura do inquérito.
A investigação durou cerca de 6 meses, período em que foram colhidos depoimentos, laudos médicos e psicológicos, além de uma entrevista especializada com a criança.
Celular
Antes da prisão, a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na residência de Saraiva Júnior, apreendendo seu celular.
O ex-deputado também é alvo de outra investigação, por injúria e perseguição contra a ex-esposa.
A Folha Z não conseguiu contato com a defesa. O espaço segue aberto.
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