A pedido do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente deu início à apuração do envolvimento de três crianças de uma escola particular de Goiânia com o jogo Baleia Azul.
De acordo com a decisão do juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia, três estudantes menores de idade, com 11 e 12 anos, do ensino fundamental de escola particular em setor nobre da capital, participaram do jogo na internet.
A “brincadeira” consiste em desafios que exigem dos jovens automutilação lesões corporais em si próprios. O último estágio do jogo seria o suicídio. Segundo destacou o magistrado, a incitação ao suicídio é crime doloso contra a vida.
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Mutilações
Os menores foram ouvidos na delegacia e declararam que cortaram o antebraço nas proximidades do pulso, fazendo uso de uma lâmina de barbear; escreveram com uma faca nos pulsos e ainda se feriram com tesoura no braço e nas pernas, desenhando a caneta uma baleia. As lesões foram constatadas pelos pais e o inquérito aponta também o encaminhamento de mensagens com as regras por WhatsApp
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