O clima esquentou entre deputados na Assembleia Legislativa de Goiás nessa 3ª feira (22) com a polêmica discussão acerca da criação de uma a taxação sobre produtos agropecuários.
Nos bastidores, fala-se de um “mal-estar” entre Francisco Oliveira, Cairo Salim e Henrique Arantes com o presidente Lissauer Vieira.
Henrique negou qualquer desavença, mas colegas confirmam o ocorrido.
Após o encerramento da sessão, deputados foram para o Palácio conversar com o governador Ronaldo Caiado para tratar das medidas para aprovação do projeto.
O presidente da Câmara de Goiânia, Romário Policarpo, também foi convocado para o Palácio, mas não teria participado da reunião com o deputados.
Invasão do plenário da Alego
Na tarde dessa 3ª (22), ruralistas invadiram o plenário para interromper a 2ª votação do projeto.
Os manifestantes forçaram a entrada logo depois que os deputados rejeitaram um requerimento de Eduardo Prado (PL) solicitando a retirada da matéria da pauta.
Vídeos gravados no local mostram o momento em que os protestantes empurram seguranças e conseguem acesso ao plenário.
Na confusão, manifestantes também quebraram vidraças das galerias da Assembleia.
Servidores relataram o pânico instalado quando o grupo estourou os bloqueios e correu pelos corredores da Casa.
No plenário, alguns manifestantes xingaram deputados e outros reclamaram que doaram para as campanhas deles e se sentiam “traídos”.
Houve ainda produtores rurais que proferiram ameaças de morte contra parlamentares, conforme observado pela reportagem da Folha Z.
Acionado, o Batalhão de Choque da Polícia Militar ficou de prontidão para conter qualquer situação.
Com a invasão à área restrita, o presidente da Casa, Lissauer Vieira, decidiu suspender a sessão e, em seguida, encerrá-la devido à “falta de segurança” para os deputados.
Veja nas imagens:
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Acampamento e nova sessão para votar taxa do agro
Com o fim da sessão, os ruralistas agora planejam estabelecer um acampanha de vigília em protesto contra o projeto.
Por meio de nota, o Governo de Goiás repudiou “os atos de vandalismo” e afirmou que as cenas “mancham a imagem do Estado em âmbito nacional”.
Segundo a Assembleia Legisilativa, uma nova sessão híbrida e sem público está prevista para 4ª feira (23), às 15h.
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