Há muito tempo você escuta que o Brasil só irá progredir, pra valer, com a aprovação de reformas estruturais.
Uma balela sem tamanho. Reformas Trabalhista e da Previdência viabilizadas, outras a caminho, e o país não sai das cordas.
Sabe por quê?
Egoísmo, mesquinharia deslavada dos agentes públicos e grupos poderosos da iniciativa privada.
Ninguém está nem aí para a bandeira do desenvolvimento nacional e redução das desigualdades.
O que realmente importa é “garantir o meu”. Dane-se o resto.
O presidente esquerdista do passado, articulado, deixou a roubalheira correr solta nos gabinetes do seu governo.
O presidente direitista do presente, desmiolado, paga alto preço por uma condução administrativa amadora, contaminada pelo toma-lá-dá-cá miliciano-familiar.
Presidentes da Câmara e do Senado defendem agenda positiva para o país, mas só pensam na formação das chapas partidárias para 2022.
Os ministros do STF perderam o equilíbrio de vez, revelando desavenças dignas de batalha entre torcidas organizadas.
Veículos de comunicação pregam a defesa do bom jornalismo, entretanto o foco real é o poder da influência com retorno financeiro.
Governabilidade
Feito esse preâmbulo, aterrisso na queda de braço entre a família Bolsonaro e o Grupo Globo que domina o noticiário.
A governabilidade está sumindo pelo ralo e o brasileiro já sabe onde essa história acaba.
Não é à toa o interesse empresarial a respeito das diretrizes de um hipotético governo do vice-presidente.
O mesmo acontece em relação à curiosidade sobre os pensamentos de um apresentador narigudo das tardes de sábado, pré-candidato ao Palácio do Planalto.
Jair Messias não tem estrutura emocional para suportar a intensidade da fritura.
Sua única saída é chamar a Globo de “porca, canalha, imoral” e mais 50 adjetivos impublicáveis.
Bateu o desespero no presidente e em mais 200 milhões de pessoas.
Terceira batalha em que o grande prejudicado é o povo brasileiro.
Exatamente por não enxergar a retomada do crescimento econômico, intercalada com a melhoria da qualidade de vida, a curto e médio prazo.
Depois das experiências com Itamar e Temer, Mourão já pede passagem.
Homicídio do soldado Walisson desperta dúvidas sobre polícias
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